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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Utilidade Pública - Denuncie nas redes sociais e no WhatsApp (9256-3846) do Correio o sujão da sua cidade

#cidadelimpa

Se flagrar um porcalhão ou se perto da sua casa há um lixão a céu aberto, publique nas redes sociais usando a hashtag #cidadelimpa, ou mande para o WhatsApp do jornal (9256-3846) com seu nome e local.

No ano passado, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheu 772 mil toneladas de lixo em locais inadequados para o descarte. O papel atirado pela janela do carro, os sacos colocados depois do horário da coleta e o despejo em área pública de entulho e grandes objetos, como sofás, geladeiras, pneus, refletem no bem-estar de toda a comunidade. Desde domingo, oCorreio recebeu centenas de fotos e vídeos denunciando a sujeirada em todo o Distrito Federal. Você também pode ser um fiscal da limpeza. Se flagrar um porcalhão ou se perto da sua casa há um lixão a céu aberto, publique nas redes sociais usando a hashtag #cidadelimpa, ou mande sua foto para o WhatsApp do jornal (9256-3846) com seu nome e local.

Para garantir melhor limpeza urbana aos brasilienses, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) editará a primeira norma para medição da qualidade do serviço no DF (veja O que precisa melhorar). 
Na Quadra 24 do Paranoá, moradores convivem com montanhas de dejetos, que atraem insetos e ratos
Há cerca de um ano, surgiram pontos de acúmulo de entulho e lixo pela 408 Sul. Segundo os moradores da quadra, há restos de podas das árvores, pedaços de armários, colchões, caixas etc. “É praticamente um lixão, e a falta de punição do governo cria um descrédito”, ressalta José Camilo da Silva, síndico do Bloco A. O prefeito da quadra, Guillermo Santana, denunciou o lixão à administração regional, que chegou a fazer um visita ao local. “Eles (governo) têm conhecimento do problema, mas não resolveram”, queixa-se. Em nota, a Administração Regional do Plano Piloto informou que hoje será feita a limpeza do espaço. 

A 20km do centro de Brasília, o Paranoá sofre com a negligência dos moradores. As áreas públicas foram transformadas em lixões. Na Quadra 24, são montanhas de lixo doméstico. A sujeira atrai insetos, que colocam em risco a saúde da comunidade. “Quero uma cidade mais limpa. Todas as saídas residenciais estão assim, é lamentável”, reclamou Valdir de Castro em uma rede social.

No Guará, moradores denunciaram as infrações dos vizinhos. Os comerciantes da QE 30 estão na mira dos moradores do Conjunto R. Por lá, todo o lixo das lojas é colocado nas calçadas. “A gente divide espaço com os carros porque não tem como andar em meio ao lixo. Sempre morei aqui e essa situação se agravou nos últimos anos”, conta a advogada Cíntia Régia Ferreira, 34 anos, ao revelar que pensa em se mudar do local.
A recomendação do SLU é que toda infração seja registrada na Ouvidoria do órgão. “Precisamos criar uma cultura mais consciente. A denúncia é importante para a ação de limpeza e de fiscalização”, afirma Kátia Campos, diretora do SLU. A autarquia recebe reclamações pelo telefone 162.

O que precisa melhorar

Coleta seletiva
O processo é dividido em cinco regiões. Desde 24 de março, foi interrompido em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Fercal e Planaltina. O problema é não há diferenciação de sacos e contêineres, obrigando os catadores a rasgarem os plásticos para verificar o conteúdo. Para especialistas, falta orientação à população.

Separação correta do lixo seco e do orgânico
Alguns moradores ainda confundem os tipos de lixo. O seco é aquele é aquele que pode ser reciclado, como papelão, garrafas de refrigerantes, sacolas, papel, vidro etc.  O úmido ou orgânico não é reciclável. Por exemplo: cascas de frutas e legumes, folhas, restos de comida, bitucas de cigarro etc.

Acondicionamento correto dos dejetos para coleta
Não há uma recomendação padronizada para o armazenamento do lixo. O ideal é que as características do dejeto, como a sua geração e a frequência com que a coleta é feita, sejam observadas. É importante obedecer aos horários da coleta.

Destinação final do lixo com a implantação do aterro sanitário
A destinação é a última fase do sistema de limpeza urbana. Antes de ser descartado, o lixo é processado, isto é, sofre algum tipo de beneficiamento, visando melhores resultados econômicos, sanitários e ambientais. Até o fim do ano, segundo o GDF, o aterro sanitário de Samambaia entrará em funcionamento. Com isso, o lixão da Estrutural será desativado.

Reciclagem do lixo seco
Por mês, são recolhidas 300 toneladas de lixo reciclável no DF. É com esse material que trabalham 32 cooperativas de reciclagem. A meta do GDF, com a implantação da coleta seletiva, era reciclar 15% em até um ano. Atualmente, o percentual atingido é de 3%.

Fonte: Correioweb

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