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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Gastos com festa do aniversário de São Sebastião geram protesto

Os gastos da ordem de R$ 160 mil para um show de Paula Fernandes no dia 30 de junho, em comemoração dos 20 anos de São Sebastião, no Distrito Federal causou um protesto diferente: o designer Carlos Antônio, se vestiu de palhaço e tirou fotos em diversos pontos, mostrando situações de abandono do poder público em locais como rodoviária, hospital regional e em locais com buracos e entulhos, segurando um cartaz que diz: “Também vou para o show da Paula Fernandes”. As fotos foram postadas no Facebook. As informações são do Alô Brasília. 
Segundo Antônio, o custo total do evento é de mais de R$ 350 mil. “R$ 160 mil é só o cachê. Falta a estrutura interna, segurança e divulgação. Esse dinheiro poderia ser gasto em projetos culturais e não em um show faturado”, postou. A história foi repercutida na internet, no grupo de São Sebastião no Facebook e Rangel Barboza, criador do grupo postou que a cidade tem outras prioridades. “Temos quase 8 mil pessoas na comunidade. Todas reclamam da falta de sinalização, bocas de bueiros que estão abertas, muito lixo e violência. O evento vai custar caro e será apenas em um dia”.

Ameaça - Após o protesto via facebook, Carlos Antônio foi chamado pela Assessoria Jurídica da administração da cidade. “Na conversa, senti-me ameaçado, judicialmente. Vi-me como um palhaço. Sou morador e não posso reclamar de uma verdade? Tomei coragem e mostrei que São Sebastião não está pronto de comemorar”, afirma. O administrador da cidade Jucélio Moreira acentua que não foi informado sobre possíveis ameaças e que não teve nenhum contato com Carlos.

Ele explicou ao Alô que todo o montante recebido pela administração tem destino específico. “Se a quantia é para a Cultura, não posso desviar para obras”, disse lembrando que a comemoração também irá contemplar artistas da cidade. “É a primeira vez que isso acontece. Os músicos estão muito felizes. Terá show gospel, católico, show de rap, rock e sertanejo. É pra toda a família”.

Ainda segundo o administrador, não há possibilidades de resolver todos os problemas de São Sebastião de uma só vez. “Estou no comando há apenas 60 dias. Já temos projetos de revitalização em praças, parques, quadras de esportes e campanhas contra a dengue”.

Fonte: Câmara em Pauta

Calcinhas na BR

No Distrito Federal um homem achou uma forma no mínimo inusitada de se vingar da traição da mulher. Ele pendurou as calcinhas dela em uma placa de sinalização no meio da BR-020, em Brasília, ligou para a TV Record Brasília para contar o feito. Segundo a TV, ele disse que, apesar de já ter sido alertado por todos sobre a infidelidade da companheira, só acreditou depois que ouviu da própria mulher. Foi então que ele se revoltou, foi em casa, pegou as peças íntimas e as pendurou sobre uma placa de sinalização e avisou à pérfida esposa que, se ela as quisesse de volta, teria de pegar no meio da BR. 

Fonte: Câmara em pauta  

Calendário das Eleições 2014 já está disponível no Portal do TSE

O Portal do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já divulgou o Calendário que fixa as principais datas a serem observadas por partidos políticos, candidatos, eleitores e pela própria Justiça Eleitoral no pleito. Em 5 de outubro de 2014, os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, 27 governadores, 513 deputados federais, 1.049 deputados estaduais e 27 senadores (renovação de um terço do Senado).
O Calendário Eleitoral é uma resolução aprovada pelo Plenário do TSE. As eleições são regidas pelo Código Eleitoral (Lei nº 4.747/1965) e pela Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições). No entanto, até março do ano da eleição, o TSE tem a competência de aprovar resoluções que detalham todos os feitos eleitorais. Em reunião com partidos políticos em abril deste ano, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, destacou que esta competência é infralegal. “Nós atuamos apenas pormenorizando, minudenciando como serão as práticas a serem adotadas para o processo eleitoral do ano seguinte”, disse a ministra.
O ministro Dias Toffoli é o relator das resoluções das Eleições 2014, ele também participou da reunião e convidou os partidos a discutirem os temas eleitorais por meio de audiências públicas que serão realizadas antes da aprovação das resoluções. O Calendário foi a primeira resolução aprovada sobre as eleições do ano que vem. Entre outros assuntos, o TSE ainda debaterá e aprovará regulamentações sobre: escolha e registro de candidatos,  propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha, arrecadação, gastos de recursos e prestação de contas.

Confira as principais datas das Eleições 2014:
Um ano antes
Um ano antes das eleições, os partidos e candidatos já têm regras a obedecer. Até o dia 5 de outubro deste ano, todos os partidos que desejarem participar das eleições devem estar com seus estatutos registrados no TSE. Também os futuros candidatos de 2014 devem ter seu domicílio eleitoral na jurisdição onde pretendem concorrer e estar filiados ao partido um ano antes do pleito.

Eleições
O primeiro turno acontece em 5 de outubro. Caso candidatos a presidente e governador não alcancem a maioria absoluta dos votos neste dia, haverá segundo turno em 26 de outubro. As eleições são sempre aos domingos.
Pesquisa
A partir de 1º de janeiro de 2014, os institutos de pesquisa ficam obrigados a registrar suas pesquisas perante a Justiça Eleitoral.

Convenções
As convenções para a escolha dos candidatos devem ocorrer de 10 a 30 de junho. As emissoras de rádio e TV estão proibidas de transmitir programas apresentados por candidato escolhido em convenção.

Registro e propaganda
Os pedidos de registros dos candidatos devem ser feitos, pelos partidos ou coligações, até o dia 5 de julho de 2014. No dia seguinte, passa a ser permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios e propaganda na internet (desde que não paga), entre outras formas.

Prestação de contas
De 28 de julho a 2 de agosto, os partidos políticos, os comitês financeiros e os candidatos devem enviar à Justiça Eleitoral o primeiro relatório discriminado dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos quem tiverem realizado.
Em 6 de agosto, a Justiça Eleitoral divulgará este primeiro relatório na internet.
De 28 de agosto a 2 de setembro os partidos políticos, os comitês financeiros e os candidatos têm de enviar o segundo relatório, que será disponibilizado pela Justiça Eleitoral em 6 de setembro.
Até 4 de novembro, os candidatos, inclusive a vice e os suplentes, comitês financeiros e partidos políticos têm de encaminhar à Justiça Eleitoral as prestações de contas referentes ao primeiro turno.
A exceção é para os candidatos que concorreram no segundo turno das eleições. Estes devem prestar contas até 25 de novembro.

Diplomação
Os candidatos eleitos serão diplomados até 19 de dezembro de 2014. O TSE diploma o presidente da República e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) são os responsáveis pela diplomação dos governadores, deputados e senadores do seu respectivo Estado.


Fonte: IG

quarta-feira, 29 de maio de 2013

KASSAB PASSA O DIA EM BRASÍLIA ARTICULANDO 2014

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), passou o dia hoje em Brasília fazendo reuniões para, entre outros assuntos, articular a situação do partido para as eleições do ano que vem.
Candidato ao governo paulista, Kassab trabalha para quebrar o isolamento no enfrentamento ao PT e ao PSDB em São Paulo.
Sua determinação é tamanha, que seus aliados dizem que ele vai adiante com a candidatura mesmo que seja para uma chapa pura.

Fonte: IG

PSD fala em negociar até com DEM para vitaminar candidatura de KASSAB

O PSD admite que, até o momento, a pré-candidatura do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) ao governo paulista permanece isolada, carente de alianças. Nesse sentido, o partido não deve dispensar nenhuma possibilidade. Pelo menos é o que sugere o ex-líder do partido na Câmara do Deputados, Guilherme Campos (SP).
Questionado se via algum problema em tentar um diálogo com o DEM, partido que tem mostrado insatisfação com Geraldo Alckmin (PSDB), ele garante: “Da nossa parte não tem problema nenhum”.
O PSD foi montado por Kassab a partir de uma dissidência do DEM interessada em dialogar com o governo, daí a rivalidade entre os dois partidos. Campos admite que tem sido difícil, por enquanto, convencer os partidos a apoiar Kassab. Ele reconhece que a polarização entre PT e PSDB é muito forte em São Paulo.
Fonte: IG

Aécio nega acordo (já) com Cabral (PMDB) mas admite a aliança

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pré-candidato da legenda à Presidência da República nas eleições de 2014, negou nesta terça-feira que esteja negociando aliança com o governador Sérgio Cabral (PMDB) no Rio de Janeiro. A relação de Cabral com a presidente Dilma Rousseff anda desgastada pela inclinação do Planalto em apoiar o senador Lindbergh Farias (PT) ao comando do Palácio da Guanabara.
"Ninguém vai fazer uma aliança neste ano para uma eleição que será no ano que vem. Não me movo hoje para uma aliança específica no Rio", afirmou Aécio Neves em entrevista coletiva. Para ele, as alianças "surgirão com a naturalidade possível".
"Estamos muito longe para tratar dessas questões. O PSDB vai construir, a partir de agora, uma grande e ousada agenda para o País", disse o pré-candidato. Ele prometeu ainda um acompanhamento mais atento às ações do governo. "Não vamos deixar pergunta ou ação equivocada do governo sem resposta", afirmou.
A eleição de Aécio Neves como presidente do PSDB no dia 18 de maio marcou sua pré-campanha ao pleito de 2014. Desde então, o senador intensificou a veiculação de vídeos publicitários que enfatizam sua atuação política. A exibição dos vídeos foi suspensa ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje, Aécio não comentou o assunto: "decisão judicial, a gente cumpre".
Fonte: Notibras

Sem espaço na tv, Tiririca decide ficar na Política


Deputado do PR foi convencido por integrantes da Executiva nacional do partido a participar de mais uma eleição. Pesquisa coloca o parlamentar como bem avaliado nas classes mais baixas em São Paulo
Após ameaçar abandonar a política no fim do mandato de deputado, Tiririca (PR-SP) decidiu ficar na política. Pesou na decisão o rompimento de contrato com a TV Record, onde estava há nove anos, e a pressão feita pela Executiva Nacional do partido. Pesquisa realizada pela legenda coloca o deputado bem avaliado para diversos cargos, como deputado e senador, especialmente entre as classes mais baixas da população em São Paulo.
“Vou dar uma notícia em primeira mão. Rescendi O contrato com a Record para dar sequencia ao trabalho”, disse o deputado em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28), na Câmara. De acordo com Tiririca, a Record não quis dar um programa para ele. Nos últimos meses, o parlamentar fazia participações no Programa de Tarde, na programação matinal da emissora. “Eles dizem que esse humor não vende. A gente sabe que o humor que está em alta é o stand up”, explicou.
No entanto, de acordo com o colunista de TV do portal UOL Flávio Ricco, a não renovar o contrato partiu da própria emissora. Com a decisão de rescindir o contrato com a emissora, Tiririca decidiu permanecer na vida pública. A partir da postura, a Executiva do PR mostrou ao deputado uma pesquisa revelando que ele poderá se eleger em diversos cenários em 2014. O futuro político, no entanto, ainda não está definido. Questionado se tentará a reeleição, ele brincou: “Nem vou dizer porque pode ser propaganda antecipada”.
Enquanto o deputado não define qual cargo vai disputar no ano que vem, o PR quer fortalecer sua imagem. Ele vai participar de uma caravana pelo estado de São Paulo a partir do próximo mês. A ideia é visitar pelas maiores 50 cidades paulistas mostrando o que fez até agora na Câmara. Mesmo tendo consciência de que não conseguiu aprovar nenhum projeto – “aqui se trabalha muito e produz pouco” -, ele quer passar a imagem de “deputado 100%”.
Já no terceiro ano do primeiro mandato, o deputado mais votado do país com 1,3 milhão de votos garante ter o respeito dos pares e da população. Os colegas, diz, dão conselhos e se mostram interessados no mandato. Já com os eleitores a relação é diferente. “Eles chegam diferente em mim do que em outros deputados. Comigo, eles já chegam chegado. Se eu faço besteira, já me chamam de ‘abestado’”, comparou.
Neste período, Tiririca destacou dois fatos do mandato. O primeiro é sua assiduidade. Ele é um dos que mais compareceu a sessões plenárias. Levantamento exclusivo da Revista Congresso em Foco revela que ele é um dos deputados mais assíduos da Casa. O outro é a possibilidade de poder ajudar a população. Ele ressaltou que a votação do salário mínimo foi o melhor projeto que ele participou da análise.
Fonte: congresso em foco

Deputada Celina Leão propõe o "Ingresso Legal" para jogos Esportivos no Distrito Federal

Depois do jogo Flamengo X Santos, no Estádio Nacional Mané Garrincha, com uma arrecadação de quase R$ 7 milhões e ingressos de até 400 reais, bem acima da média nacional, a deputada Celina Leão (PSD) apresentou o projeto de lei denominado “Ingresso Legal”, que proíbe práticas contra a ordem econômica e a economia popular reprimindo o aumento demasiado nos lucros da comercialização de ingressos nas competições esportivas e eventos culturais no Distrito Federal.

De acordo com o PL, o valor a ser cobrado pelos ingressos não poderá ultrapassar 15% do valor da média nacional, que tomará por base os eventos similares ocorridos em diferentes regiões do país. Quando não for possível apurar a média nacional o valor estipulado deverá ser justificado mediante apresentação de planilha técnica e de custos. Para Celina Leão, os preços exorbitantes levaram a população, disposta a conhecer a nova arena e assistir ao jogo, a fazer das “tripas coração” para adentrar ao novo estádio. “Não vou negar que o estádio é um dos mais bonitos do Brasil, mas é o mais caro do mundo. É um investimento muito alto para um estádio, enquanto a cidade carece de outros serviços públicos essenciais e, ainda a população, que nunca terá acesso gratuito, ter de amargar preços abusivos,” avalia a parlamentar. ...

Outro ponto observado são os eventos de grande magnitude, que exigem a participação direta de agentes e veículos oficiais dos poderes públicos. Neste caso,  o PL prevê a cobrança de taxa no valor correspondente no mínimo de 15% do lucro líquido apurado em planilha de custo. “Essa é uma forma de não expor o DF ao ridículo que aconteceu no último jogo, quando o GDF conseguiu retornar aos cofres públicos ínfimos 4 mil reais”, observa Celina.

O PL foi protocolado nesta terça-feira e passa a tramitar nas comissões. Aprovado, prevê punições para o descumprimento do estabelecido. São multas que variam de  50 a 500 vezes o valor do maior ingresso, de acordo com cada competição ou evento e, ainda nos casos de reincidência, a proibição de realização de outras competições ou eventos no DF pelo prazo de um ano. “O projeto preza pela transparência, um preço justo quando cria um parâmetro para a cobrança dos ingressos e um retorno financeiro aos cofres públicos”, conclui a deputada.
Fonte: Estação da noticia - 29/05/2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

Governo Agnelo começa a ruir

A notícia do iminente rompimento entre o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), e o governador Agnelo Queiroz (PT), espalhou-se rapidamente pela cidade  como rastilho de pólvora. A aliança já vinha demonstrando sinais de fadiga desde meados do ano passado. 

Filippelli mandou recado ao governador dando conta de sua insatisfação. Foi ignorado como são os apelos da maioria dos aliados do atual governo. 

O vice manteve sua posição e, com ela, suas reclamações nos bastidores. Mais uma vez, não surtiram efeito. 

Filippelli resolveu ousar. Posou ao lado do ex-governador Joaquim Roriz, durante missa na Catedral de Brasília. A imagem foi interpretada  como uma demonstração de recomposição de uma velha aliança. PT e governo julgaram ser blefe. Estavam errados.

Agora, Filippelli foi mais longe. Usou a principal ferramenta de comunicação de Agnelo, um grande jornal da cidade, para demonstrar sua insatisfação, colocando-se como candidato à sucessão. 

Reclama da falta de "liturgia". Políticos mais novos desconhecem essa palavra. Já os mais experientes sabem que essas relações não prosperam sem afagos, cortesias e comunicação. Muita comunicação. Uma das áreas mais falhas do governo PT no DF.

Fonte: Redação 

Agnelo e Filippelli, uma aliança desgastada que pode representar o fim do PT no governo do DF

 Novo Caminho pode ter sua principal aliança quebrada para as eleições ao Palácio do Buriti de 2010. O PT e o PMDB dividiram o mesmo palanque em 2014. A chapa saiu vitoriosa. Mas ao que tudo indica, é que as duas legendas podem desatar o laço.

Há três meses, o Blog Rádio Corredor, do portal Guardian Notícias, adiantou que a aliança do PMDB com os petistas poderia ser quebrada e eles poderiam encabeçar chapas de oposição. (Leia aqui). À época da publicação, dez distritais incentivavam um racha.

Ainda de acordo com a Coluna Politiquês, também do portal Guardian, o vice-governador Tadeu Filippelli tem despachado apenas com o assessor de Agnelo Queiroz. A situação só confirma o desalinho entre os dois partidos.

Filippelli também já tem, caso queira disputar o GDF, respaldo político de integrantes da oposição a atual gestão. Em pesquisas de opinião, o nome do vice tem aparecido com mais apatia que o do próprio Agnelo. Isso tem adoçado mais o interesse de chapa única do PMDB.

Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense desta terça-feira, 28, confirma a possibilidade de “quebra da aliança”. “O vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), incentivado por analistas, marqueteiros, pesquisas de opinião, aliados e correligionários, já cogita encabeçar uma chapa contrária à reeleição de Agnelo”, diz a matéria da jornalista Ana Maria Campos.

Espelho - O atrito entre o PMDB e o PT no DF pode ser reflexo do está ocorrendo no Governo Federal. A MP dos Portos transpareceu o estranhamento entre os principais aliados da eleição de 2010. Os peemedebistas queriam travar a votação do projeto. Muitos viram na atitude, uma retaliação ao Palácio do Planalto. O que foi veementemente negado.

Cabe ressaltar que pouco tempo atrás, em março, Filippelli e Roriz se encontraram em uma missa. Para muitos, a imagem dos dois se cumprimentando pode até ter passado despercebida, mas para os políticos representou muita coisa.

Por Elton Santos
Da Redação

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Entorno receberá conjunto de obras rodoferroviárias

Sudeco, em parceria com a ANTT e os governos de Goiás e do DF, anuncia ainda nesta quinta-feira (23) consórcio vencedor que ficará responsável pela realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para implementação da ligação ferroviária ligando Brasília a Goiânia, com estações em Alexânia e Anápolis; percurso será feito através de trem de média velocidade, que opera a 180 km/h; na próxima quarta-feira será publicado edital de licitação do VLT ligando Brasília a Luziânia, um percurso de 60 quilômetros.
Um conjunto de obras estruturantes no setor de transporte rodoferroviário, de cargas e passageiros, foi anunciado na manhã de hoje (23), na Câmara Municipal de Luziânia, durante o Fórum “Mobilidade Luziânia-Brasília”, evento que contou com a participação de prefeitos, vereadores e legisladores de Goiás e do Distrito Federal, além do superintendente executivo da Sudeco, Marcelo Dourado.
No encontro, o governador Marconi Perillo recebeu em primeira-mão, a informação de que a Sudeco, em parceria com a ANTT e os governos de Goiás e do Distrito Federal, anuncia ainda hoje o consórcio vencedor que ficará responsável pela realização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA – para a implementação da ligação ferroviária ligando Brasília a Goiânia, com estações em Alexânia e Anápolis.
Segundo o governador, a empresa vencedora terá prazo de 10 meses para concluir e apresentar os estudos. A previsão é a de que a licitação para a contratação da empreiteira responsável pela obra seja aberta e concluída ainda no primeiro semestre do ano que vem e a ferrovia colocada em operação no prazo máximo de seis anos.
O percurso será feito através de um TMV – Trem de Média Velocidade -, o mais utilizado em todo o mundo para médias e pequenas distâncias. A uma velocidade de 180 km/h, a ligação entre as duas capitais poderá ser feita em apenas em pouco mais de uma hora.
“Esta obra significa uma completa harmonia na ligação Goiânia/Brasília. É uma obra que eu reivindico há muitos anos. Estamos plantando agora para colhermos os bons frutos muito em breve”, comemorou Marconi.
Na próxima quarta-feira, a Sudeco publicará o edital de licitação do trem VLT ligando Brasília a Luziânia. Os 60 quilômetros entre as duas cidades será feito por via férrea já existente e que, atualmente, é utilizada apenas para o transporte de cargas.
Também para os estudos técnicos desse novo transporte ferroviário de passageiros, o prazo é de 10 meses. Levando-se em conta que a ferrovia já existe e precisará apenas de adaptações e construção de estações, o prazo para que seja disponibilizada aos usuários é de apenas dois anos, segundo informações da Sudeco.
A entrada em operação deste novo modal de transporte de passageiros entre as cidades do Entorno Sul com Brasília desafogará o intenso trânsito da BR-040. De acordo com informações da Sudeco, hoje, mais de 600 mil pessoas fazem, diariamente, o trajeto de Luziânia e demais cidades do Entorno até Brasília. O tempo mínimo da viagem é de duas horas. De trem, o percurso de 60 quilômetros poderá ser percorrido entre 45 e 60 minutos.
Cada composição de VLT, com quatro vagões, cuja velocidade média é de 110 km/h terá capacidade de transportar até 900 passageiros por viagem. Prevê-se que, por dia, serão transportadas entre 40 e 45 mil pessoas. Estudos preliminares da Sudeco indicam que com a entrada em operação do trem, entre 450 e 500 carros e 20 ônibus deixarão de circular pela BR-040 a cada hora.
Ao comemorar o anúncio das duas obras ferroviárias, o governador Marconi Perillo, disse que elas irão se somar às várias intervenções que o governo do Estado estuda implementar para melhorar o sistema de transporte de passageiros no Entorno de Brasília.
Em seu discurso , destacou que no dia 1º de junho próximo serão iniciadas as obras de pavimentação da ligação entre os distritos de Osfaya e ABC, uma rodovia que servirá de alternativa para a ligação das cidades do Entorno Sul a Brasília.
Em fase de conclusão de projeto, estão também as ligações entre Luziânia e Novo Gama, Luziânia e Abadiânia e Luziania e Jardim Ingá. Por intermédio do programa Rodovida Reconstrução,  anunciou também, para o dia 15 de junho, o início das obras de reconstrução da rodovia Luziânia/Vianópolis.
Como alternativa para melhorar o sistema de transporte de passageiros por ônibus dos moradores da região, Marconi informou que o Estado de Goiás está reivindicando assumir a concessão do transporte público entre Luziânia e o Distrito Federal, hoje sob o comando da ANTT.
O assunto já foi discutido pelo Governo do Estado, através do vice-governador José Eliton, com diretores da ANTT durante reunião ocorrida no último dia 22 em Brasília. “O convênio já está aprovado pela ANTT. A minuta será entregue agora ao Governo do Distrito Federal para aprovação. Estamos trazendo para o nosso colo um problema que hoje é da ANTT. Mas estamos dispostos a isso porque queremos melhorar a forma como os passageiros desta região são transportados”, declarou.
Fonte: Brasil 247

PITIMAN QUER SER CANDIDATO A GOVERNO SEM PMDB

O deputado federal Luiz Pitiman quer mesmo ser candidato a governador em 2014 e entrou hoje com pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para desfiliação do PMDB por justa causa.
Ele diz que há uma incompatibilidade política e que foi censurado nas inserções do partido, quando esperava usar o tempo do PMDB para fazer críticas ao governo Agnelo.
Ex-secretário de Obras, Pitiman trabalha para ser candidato ao governo do DF. Com a saída do PMDB, estuda três caminhos para filiação: PP, PSDB ou PSD.
Existe expectativa de Pitiman de que o partido não conteste o seu pedido de afastamento da sigla. Se isso acontecer, ele não corre o risco de perder o mandato.
E assim vai se montando o quadro para as futuras eleições. No entanto, ao contrário do que se previa, a chapa Agnelo (PT) – Filippelli (PMDB) não foi confirmada ao longo do mês de maio. E o blog do Lauro Jardim, da Veja, publicou hoje nota dizendo que os dois estão distanciados politicamente.
Na verdade, nenhum grupo se estruturou para sair na frente. Os pedetistas Reguffe e Cristovam Buarque, por exemplo, perdem tempo e não conseguem se posicionar publicamente sobre as eleições de 2014.
Já o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) tem quatro anos de mandato garantidos depois de 2014 e nada perde se disputar a eleição de governador.
No entanto, ao sair da base de apoio ao governo Agnelo, Rollemberg não fez a necessária avaliação e ficou praticamente sozinho neste ato. Quase todos os integrantes do seu partido ficaram com o governo, criando perspectiva magra para a campanha de Rollemberg ao governo.

Teremos no próximo mês a Copa das Confederações, que vai esvaziar as repercussões políticas. Tudo indica que só a partir de setembro as composições eleitorais começarão a ser apresentadas publicamente. Até lá, tudo é especulação.
Fonte: Blog do Renato Riella

A presidente da Frente Parlamentar da RIDE, deputada Celina Leão (PSD) participou do encontro dos legisladores da RIDE

O I Encontro dos Legisladores da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (RIDE) será realizado nos dias 20 e 21 de junho, em Brasília. As datas foram confirmadas nesta segunda-feira (27), durante reunião preparatória do evento, na Câmara Legislativa. São esperados representantes das Câmaras de Vereadores dos 22 municípios dos estados de Goiás e Minas Gerais que compõem o chamado Entorno do Distrito Federal.
Na reunião desta manhã, o presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure, recebeu parlamentares e assessores das câmaras municipais para discutir detalhes da realização do evento. “O nosso objetivo é fortalecer os legislativos locais e trabalhar para incrementar a relação dos governos estaduais, do GDF e do Governo Federal para intensificar a aproximação com as Câmaras de Vereadores”, explicou o presidente.
A presidente da Frente Parlamentar da RIDE, deputada Celina Leão (PSD), destacou a importância do encontro. “O Distrito Federal precisa começar a enxergar os municípios do Entorno como aliados no desenvolvimento, e não como culpados por problemas estruturais, como a saúde pública. Temos que atuar junto às cidades da mesma forma que São Paulo atua com o ABC ou Belo Horizonte com Betim”, observou.
A deputada Eliana Pedrosa (PSD) ressaltou a possibilidade de realização de consórcios intermunicipais. “Os municípios podem realizar consórcios de serviços públicos, como o que já é feito entre o GDF e cidades do Entorno na coleta de lixo. Os municípios podem se unir para contratar um mesmo serviço, o que traz muitas vantagens”, afirmou. Eliana sugeriu aos vereadores presentes à reunião que elaborem uma agenda de demandas para serem debatidas no encontro de junho.
RIDE – A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal foi criada pela Lei Complementar nº 94/1998 e regulamentada pelos decretos nº 2.710/1998 e nº 3.445/2000. Seu objetivo é “articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos estados e dos municípios para a promoção de projetos que visem à dinamização econômica e provisão de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento em escala regional”.
A RIDE é composta por 22 municípios. Destes, 19 são do estado de Goiás: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. Também fazem parte da rede os municípios mineiros de Unaí, Buritis e Cabeceira Grande. ( Por Éder Wen)

Fonte: Blog do Callado

Disputa pelo Buriti

O jogo começou. Desde janeiro, a cada dia novas peças são postas no xadrez político brasiliense. A menos de um ano e meio das eleições, pelo menos duas candidaturas ao governo local são dadas como certas. De um lado, está o atual governador Agnelo Queiroz (PT) e seu vice Tadeu Filippelli (PMDB), ambos candidatos à reeleição. De outro, está o senador Rodrigo Rollemberg (PSB). Também se movem em direção ao Palácio do Buriti o grupo de Roriz, a deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD) e alguns partidos de pequeno porte. Nos bastidores, fala-se ainda nos senadores Cristovam Buarque (PDT) e Gim Argello (PTB), nas movimentações de Paulo Octávio e Arruda e nos deputados federais Pitiman (PMDB) e Reguffe (PDT). ...

Diante de tantas possibilidades, se consolidarão os candidatos que conseguirem formar alianças fortes. Por isso, será interessante observar quais serão os caminhos tomados por Cristovam e Reguffe daqui para frente. É fato que se os pedetistas se unirem ao grupo de Rollemberg, independentemente do candidato, terão formado uma chapa forte. Separados, suas chances diminuem bastante. O mesmo vale para Roriz, Paulo Octávio e Arruda. Juntos, podem decidir a eleição. Pesa para essas três lideranças, no entanto, a falta de um nome de consenso. No atual cenário, a indefinição de todos e o passado de muitos favorece o surgimento de uma quarta ou quinta via, quem sabe. Não se pode menosprezar, nunca, a voz das ruas.

A população tem se mostrado insatisfeita com os candidatos. Uma pesquisa realizada no ano passado apontou que 70% dos brasilienses desaprovam o governo. Os eleitores também estão cansados de escândalos e esquemas de corrupção. Os cidadãos querem governantes competentes, sérios e dispostos a trabalhar. Brasília precisa de um líder ético e bom administrador. Se esse sentimento por renovação crescer, o nome do próximo governador poderá surpreender, podendo não ser nenhum dos citados. O povo irá dizer.


Por Adelmir Santana Presidente da Fecomércio-DF
Fonte: Jornal de Brasília - 27/05/2013

Estevão de volta à Política

O ex-senador Luiz Estevão está saindo da moita. Cassado em 2000, pelo desvio de R$ 150 milhões das obras do TRT paulista, ele só poderá voltar a disputar eleição em 2022. Mas Luiz Estevão pretende eleger prepostos já no ano que vem. De acordo com uma pesquisa de imagem que ele encomendou, 250 mil brasilienses estariam dispostos a votar nele. Seria o suficiente para eleger um deputado federal e quatro para a assembleia local. E Luiz Estevão está com bala. Por causa dos processos, passou uma década sem conta bancária. A punição acabou. Ele agora tem até cartão de crédito.

Por Leonel Rocha
Fonte: ÉPOCA.com - Felipe Patury - 27/05/2013

domingo, 26 de maio de 2013

Opinião tudo novo, de novo. Só que não!

Por Ricardo Callado -  A cada eleição se fala em renovação de 50% na Câmara Legislativa. Na prática, isso acontece. Só que esse é o problema. A prática continua mesma. Mudam os nomes. Não muda o jeito de fazer política. O jogo viciado é o mesmo. Salvo raras exceções.
Para 2014, a renovação também será grande. Pode superar a média histórica de 40% a 50%. A razão são três: deputados fracos; ascensão política e aposentadoria.
Não vou citar nomes dos deputados abaixo da média. Será perda de tempo. Muitos são verdadeiros desconhecidos. São os deputados de uma legislatura só. Tiveram a sorte de chegar a Câmara Legislativa e não souberam como se manter.
Vamos aos que deverão tentar o lugar mais alto. São pelo menos seis deputados. Chico Leite (PT), campeão de votos na última eleição, é candidato ao Senado. Se o PT deixar, é claro. O desejo de mudar de Casa vem desde 2010, mas o PT não deixou.
Eliana Pedrosa (PSD) foi a segunda mais bem votada. Depois de três mandatos, decidiu partiu para voo mais alto. Mira o Palácio do Buriti. Mais especificamente a cadeira de Agnelo Queiroz. Está em campanha há pelo menos um ano e meio. Tem o apoio do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.
Ex-presidente da Câmara Legislativa, Sidney Patrício (PT) vai tentar uma vaga à Câmara dos Deputados. Não vai ser fácil. O PT tem três federais. Outros nomes surgem fortes. Um deles é o secretário de Saúde, Rafael Barbosa.
Patrício vai se agarrar no eleitorado do sempre aliado e ex-deputado Paulo Tadeu, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Também tenta limpar a imagem junto a corporação da Policia Militar, que já foi seu eleitorado fiel.
Outra que pretende disputar uma eleição majoritária é Liliane Roriz (PSD). Trabalha para encabeçar uma chapa ao Palácio do Buriti. Se não der, é cobiçada para ser vice.
Licenciado desde o começo da legislatura, Alírio Neto faz da Secretaria de Justiça o trampolim para a Câmara Federal. Bem articulado e presidente do PEN, surge com força para 2014. Vem fazendo um bom trabalho no GDF. Vai precisar de uma boa coligação para chegar lá.
Roney Nemer é o nome do PMDB para ser candidato a federal. O partido tem apenas o deputado Pitiman, que está de saída depois de bater de frente com a cúpula da sigla no DF. A candidatura de Roney seria também para atrapalhar os planos de Pitiman.
Um sétimo nome que pretende ascensão política é o de Olair Francisco (PTdoB). Ele já anunciou que pode ser candidato ao governo e ao Senado. Também aceitaria ser vice. A questão é que a turma não o leva muito a sério.
Os políticos que não serão candidatos a nada, por decisão própria ou força maior, são uns cinco. Arlete Sampaio (PT) pode deixar a vida pública. O seu sucessor seria o atual secretário de Desenvolvimento Social do DF, Daniel Seidel.
Atual presidente da Câmara, Wasny de Roure (PT) também pensa em parar. O administrador de Samambaia, Risomar Carvalho, deve ser o substituto natural. Os dois fazem parte do mesmo grupo político. O destino de Wasny pode ser o Tribunal de Contas. Seria um reconhecimento pela vida pública que desempenhou.
Outro que não deve ser candidato é Evandro Garla (PRB). Ligado a Igreja Universal, o deputado deve desempenhar uma outra função. A decisão é da cúpula da igreja, que vai designar um outro nome para ocupar a vaga. Provavelmente do suplente de federal Ricardo Quirino, atualmente na Secretaria do Idoso.
Raad Massouh (PPL) tem situação indefinida. Ele enfrenta um processo de cassação de mandato no Conselho de Ética na Câmara. Se perder o mandato, fica inelegível. Mesmo assim, vai sair baleado do processo. Terá dificuldade em 2014.
Situação semelhante a de Raad enfrenta Benedito Domingos (PP). A justiça não lhe deixa em paz. Os processos não param de andar e se multiplicar. Tem ainda o surgimento de outros candidatos em sua base eleitoral: Taguatinga e a igreja Assembléia de Deus. Se conseguir se safar da justiça, vai penar nas urnas.
Sobraram na disputa doze deputados e uma suplente no exercício do cargo, Luzia de Paula (PEN). Desses, a metade não conseguirá se eleger. Entre os favoritos a se manter na Câmara estão Chico Vigilante (PT), Cristiano Araújo (PTB), Agaciel Maia (PTC), Joe Valle (PSB), professor Israel (PEN), Robério Negreiros (PMDB) e Celina Leão (PSD).
Terão dificuldades Washington Mesquita (PSD), Aylton Gomes (PMN), Dr. Michel (PEN), Cláudio Abrantes (neo PT) e Wellington Luiz (PPL).
Novos nomes e outros não tão novos surgem para ocupar as vagas que serão abertas. Uns bons e outros já reprovados nas urnas. A renovação para melhor depende da consciência política do eleitor. É melhor pensar antes em quem votar, do que reclamar depois.

Entrevista Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) estou trabalhando para que Reguffe seja Candidato ao Governo do DF

Quais são seus planos para 2014?
Estou trabalhando com muito afinco para que Reguffe seja candidato ao Governo do DF.

O senhor é incentivado a ser candidato ao governo?

Fui procurado, sim. Sei que tenho responsabilidade com essa cidade, mas Reguffe representa uma geração nova. Se eu sair do Senado, ninguém vai carregar a minha bandeira nacional em defesa da educação como principal motor do progresso. Com Reguffe no governo, posso continuar o trabalho da luta pela federalização da educação.  ...

O PDT lançaria seu nome para a Presidência?

Não acredito que o PDT queira ter candidato, apesar da existência de um movimento que defenda isso. Mas já comuniquei que não serei candidato. Em 2006, tive 2,5% dos votos, mas deixei a imagem de um romântico combativo pela educação. Se eu for candidato agora, não passo de 5%. E vou deixar a imagem de um perseguidor da Presidência. Vou matar a imagem que construí.

Acredita que  Reguffe quer ser candidato ao GDF?

Ele tem dito que quer, mas acha que não está na hora de tomar a decisão, que ela só deve ser tomada em setembro. Parece perto, mas está longe do ponto de vista da atração de pessoas para o PDT. Tem gente que quer ser candidata a distrital pelo partido, mas aguarda a decisão sobre ter ou não candidato ao governo. Se esperarmos, podemos perder muita gente.

E o senador Rollemberg? Ele sonha em ter o senhor como aliado na disputa ao governo…
Se o PDT não tiver candidato, vamos ter que discutir a possibilidade de apoiar o Rodrigo ou o  Toninho. Mas preferimos que estejam conosco.

Receia enfrentar o PT pela relação com a militância que sempre fez a sua campanha?

Não digo que não faria isso, até porque já enfrentei o PT em plano nacional. Mas me incomodaria ver a militância do PT contra o meu nome. Essa é uma das razões pelas quais eu não fiz campanha no DF em 2006, apesar de ter apoiado a Arlete. E eu adoraria ver a Arlete candidata a governadora de novo. Se ela concorresse, eu defenderia o apoio ao PT e a retomada da aliança em 2014.

O que levou ao seu rompimento com Agnelo?

Ninguém fez mais campanha para o Agnelo do que eu, salvo ele próprio. Depois da eleição, falei que o PDT tinha um nome para a Secretaria do Trabalho, que era o Peniel (Pacheco). Mas meu interesse era a educação e disse que gostaria de ajudar na escolha. Depois, soube pela televisão que ele nomeou alguém da UnB, que é minha base. Isso me incomodou muito. O Agnelo me disse que avisasse o Peniel que ele seria secretário. Mas o deputado Israel Batista veio e negociou uma indicação dele. Foi uma desmoralização completa.  O Agnelo só queria garantir um voto na Câmara, o resto não interessava.

Reguffe tem discurso forte de corte de gastos e defesa da ética. Não seria preciso avançar para concorrer ao governo?
Reguffe foi meu aluno na UnB, mas ele fez caminho próprio e deu certo. O povo não quer ouvir que a educação é o motor do progresso, como eu falo. O povo quer ouvir é sobre o fim de privilégios e de benesses. O Reguffe representa no Congresso o que o Joaquim Barbosa representa no Brasil. Essa é a marca.

Por Ana Maria Campos e Helena Mader
Fonte: Correio Braziliense - Coluna Eixo Capital - 26/05/2013

Filippelli espera sinal do PMDB

Na política, o que parece normal visto de longe, torna-se um alienígena quando se aproxima. Este é o caso da aliança PT-PMDB, tanto a nível federal quanto regional. Aliás, em Brasília é a melhor definição desse jogo de cena. Parece que tudo está uma maravilha, tranquilo em pleno voo de brigadeiro. Mas quando se aproxima, a verdadeira imagem se revela: um ser apavorado e em busca de abrigo. O silêncio de monge beneditino imposto pelo vice-governador e presidente do PMDB local, Tadeu Filippelli dá uma dimensão exata dos silêncios que antecedem as grandes batalhas.
Filippelli nada diz, mas o PMDB nacional já sinalizou que ele pode articular um plano B, caso o PT de Agnelo resolva ser maior do que o fiel da balança. Repetindo: o PMDB tem planos para 2018 e não quer ficar a vida toda tutelando o PT no DF e outras regiões do país. Portanto, Filippelli está com um pé no Palácio do Buriti e outro na margem do rio político. O que tem de lideranças procurando o “tocador de obras”, não está na agenda. Por enquanto, as articulações visíveis de Filip­pelli se restringem a buscar nomes que sejam puxadores de votos, tanto para a Câmara Legislativa quanto para o Congresso. Disse Congresso. Significa que o PMDB tem um plano B que inclui até o Senado. Tudo pode acontecer, incluindo nada.
Se Michel Temer perder a vaga de vice, como tudo indica, a presidente Dilma Rous­seff vai ver os dentes peemedebistas rangendo em sua direção. É por isso que o ex-presidente Lula da Silva está minimizando a crise entre PT e PMDB.
Fonte: Jornal Opção – Coluna Brasília – Wilson Silvestre

Vem aí uma Terceira via com nome surpresa

 
 Senador Gim Argello, meio abandonado pelo PT, debaixo de silêncio, constrói a terceira via de centro-direita com um nome surpresa. As discussões em torno de uma terceira via passando ao largo das duas candidaturas de esquerda, no caso a do governador Agnelo Queiroz (PT) liderando um leque de partido e, na outra, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), aguçam o imaginário dos atores políticos do Distrito Federal. Especulação é o que não falta, principalmente depois que o PT descartou a participação do senador Gim Argello (PTB), que busca a reeleição, na chapa majoritária. Ao retornar para a Secretaria de Habitação o deputado federal Geraldo Magela, o PT sinalizou que a vaga para a disputa do Senado é do partido. Este debate já vinha acontecendo e se multiplicando dentro do PT. Num primeiro momento, a questão era se Agnelo teria fôlego para chegar em 2014 com chances de igualdade com os concorrentes. Falava-se que ele poderia ser substituído. Embora ninguém admita — caso Agnelo continue amargando números ruins na avaliação do brasiliense —, é bem provável que ele fique até o final no governo e seja trocado por outro nome. Gim, que de bobo não tem nada, já foi sondado por um grupo de empresários com contas bancárias acima de seis zeros, para avaliar uma terceira via. Houve duas reuniões. Uma em São Paulo e outra recentemente em Brasília. O personagem que encabeça o nome para governo, está sendo mantido em segredo digno de cofre bancário. Na rodada de conversas já participou o ex-governador José Roberto Arruda, que a princípio teria gostado da ideia, mas não sinalizou nada ainda. Gim participou de todas as conversas e está avaliando qual caminho vai seguir. O senador não quer olhar o futuro com ansiedade, preferindo trafegar numa estrada mais segura, politicamente falando, sem ser atropelado pelas indefinições de aliados, como foi o caso do PT. Gim tem plena convicção de que o PT, depois de atropelá-lo, não vai dar meia volta e estacionar o carro ao seu lado. Sendo assim, ele costura a terceira via calado e sem assustar os adversários. Enquanto isso, Agnelo vai mexendo nas regiões administrativas, cobrando mais comunicação e tapando o sol com a peneira. A última façanha foi trocar o secretário da região Metropolitana do DF, Arquicelso Bites, por Paulo Roriz, que vem a ser sobrinho de Zequinha Roriz. Tanto esforço e quebra de regras ideológicas tem um nome: sucessão. Sua estratégia e colocar as ovelhas desgarradas do arrudismo e do rorizismo sob a proteção do Palácio do Buriti. É a história: o fim justifica os meios, principalmente em política. 
 Fonte: Jornal Opção – Coluna Brasília – Wilson Silvestre