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segunda-feira, 25 de abril de 2011

DEPUTADA CELINA LEÃO QUER INÍCIO DOS TRABALHOS DA CPI DA SAÚDE

DEPUTADA CELINA LEÃO QUER INÍCIO DOS TRABALHOS DA CPI DA SAÚDE


O Diário da Câmara Legislativa do DF publicou nesta segunda-feira (25) o requerimento para instauração da CPI da Saúde proposta pela deputada distrital Celina Leão (PMN). A comissão pretende investigar denúncias de irregularidades na Secretaria de Saúde entre 2007 e 2011, ou seja, durante o governo de José Roberto Arruda e o início da gestão de Agnelo Queiroz. Celina espera que a partir de agora, o presidente da Casa, deputado Patrício (PT), determine o prazo regimental de cinco dias para que os líderes de blocos indiquem os titulares e suplentes para compor a comissão e seja autorizado o início dos trabalhos. O requerimento que criou a CPI da Saúde teve a assinatura de 17 deputados distritais.

Segundo Celina, é preciso descobrir quem é ou quem são os responsáveis pelo caos na Saúde e fiscalizar os investimentos públicos na área. “Começamos o ano aprovando o Plano da Saúde, proposto pelo Executivo, e se não fiscalizarmos, o cidadão vai continuar pagando e não vai ter resultado”, destaca a parlamentar. “Se ocorreu desvio, os responsáveis devem ser punidos”, completa.

A proposta da distrital é que sejam investigados a terceirização da gestão do Hospital de Santa Maria pela Real Sociedade Espanhola; a contratação de reprografia; o superfaturamento na aquisição de medicamentos; a demora da nomeação dos concursados; os casos de infecção hospitalar; e a utilização de leitos de UTIs em unidades particulares. “O Estado de Emergência, decretado pelo governador Agnelo quando assumiu o governo também será foco de investigação. Comprar sem licitação é algo muito sério e precisa ser fiscalizado”, ressalta Celina que já deixou claro que, se preciso for, a comissão pode estender a investigação para antes de 2007 – ou seja, investigar também a gestão no governo Roriz.

Celina cobra, a partir de agora, que Patrício dê o pontapé inicial para que a CPI deixe de existir apenas no Diário Oficial da Câmara e passe a trabalhar. “É a segunda CPI protocolada na Casa e, pelo regimento da Câmara, nós temos direito à instalação desta comissão”, frisa a deputada. Mas, regimentalmente, após a indicação dos dez nomes por parte dos blocos – que precisa de nova publicação em Diário oficial -, os representantes deverão aguardar nova convocação no mesmo diário para a escolha do presidente e do relator da Comissão. A CPI terá, então, 180 dias – prorrogáveis por mais 180 dias – para a conclusão dos trabalhos.

Fonte: Blog do Donny Silva

domingo, 24 de abril de 2011

César Menotti e Fabiano, em razão das comemorações do 51º aniversário de Brasília. O show custou aos contribuintes do Distrito Federal a cifra de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais). Detalhe da história: o valor pago se refere apenas para a dupla subir ao palco e cantar durante aproximadamente 90 minutos e só.

doPublicado em 23/04/2011 por Donny Silva

César Menotti e Fabiano: cachê da pesada a cada 1 minuto a dupla ganhou a cifra de R$ 2.444,45 este e o NOVO CAMINHO PARA O DF................

No dia 20 de abril, o Blog do Sombra publicou, com exclusividade, Extrato de Contrato, celebrado entre a Secretaria de Cultura do Distrito Federal e a empresa de eventos Silva & Silva Promoções Artísticas Ltda, tendo como objeto a apresentação da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano, em razão das comemorações do 51º aniversário de Brasília. O show custou aos cofres públicos a cifra de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais). Detalhe da história: o valor pago se refere apenas para a dupla subir ao palco e cantar durante aproximadamente 90 minutos e só.

Pesquisando outros contratos firmados pelos sertanejos, descobrimos que o GDF ou caiu no “conto do vigário” ou agiu sabendo das desvantagens que levaria quanto ao preço do cachê cobrado. Vejam:

A Prefeitura de Figueirópolis D’Oeste – MT contratou a dupla para show em 14 de novembro de 2010 ao custo de R$ 100.000,00 (cem mil reais), porém com a responsabilidade da contratada organizar e realizar o show, conforme Extrato de Contrato nº 059/2010; já a Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande – SP pagou R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reas), para ter o mesmo show, no dia 22 de janeiro de 2011.

Na cidade de Louvreira – SP, a Prefeitura fechou, em 11 de abril de 2011, contrato (show sem data marcada) com a dupla de mesmo valor acertado com o GDF, ou seja, R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais). A diferença entre os dois contratos fica por conta das obrigações impostas pela Prefeitura de Louvreira à dupla sertaneja. Neste caso, as despesas de hospedagem, transporte, palco, som, iluminação, montagem e desmontagem dos equipamentos estão sob a responsabilidade da empresa contratada. Tudo indica que aqui tais despesas correram por conta do GDF, visto que o palco, a iluminação, o som, a montagem e a desmontagem foram para todas as apresentações da festa e não exclusivo para o show de César Menotti e Fabiano. Resta saber se o transporte e as hospedagens dos músicos também foram pagos pelo GDF. Com a palavra o Secretário de Cultura do Distrito Federal para explicar o cachê da pesada.

Fonte: Brasília em OFF

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Deputada Celina Leão visitou Hospital de Samambaia

17:12:00


Hospital Regional de Samambaia. (foto: Google Imagens)

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Ética da Câmara Legislativa, deputada distrital Celina Leão (PMN) visitou ontem de manhã (12), às 10h, o Hospital Regional de Samambaia. O intuito é verificar, in loco, denúncias que foram recebidas na comissão sobre mal atendimento, filas e falta de médicos na unidade de saúde.

Fonte: CLDF

Agnelo promete construir dez UPAs em cem dias, não cumpre e diz 'não se lembrar'

09:50:48

governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) (foto: Google Imagens)

Ao tomar posse em 1º de janeiro deste ano, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), prometeu construir dez Unidades de Pronto Atendimento (UPA) nos cem primeiros dias de governo. O prazo venceu no último domingo (10), mas as dez UPAs não foram construídas. O governador disse ao UOL Notícias não se lembrar de ter feito a promessa porque ela não pode ser cumprida.

“Não, em cem dias não se pode fazer dez UPAs. Você deve ter se enganado”, respondeu Agnelo à reportagem. Depois de um breve momento em silêncio, continuou: “Olha só. Essas quatro UPAs já existiam aqui. Eram quatro UPAs bastante deterioradas e, com a reforma nas quatro, nós sabíamos que entregaríamos rapidamente", disse, referindo-se a unidades do DF.



Ouça entrenvista clicando aqui....


A primeira gravação acima traz trecho de entrevista de Agnelo, feita durante a posse no governo do Distrito Federal, quando ele disse: “Eu expliquei bem isso. Em cem dias, com as ações emergenciais. Em cem dias, essas UPAs, essas dez UPAs [estarão] construídas. Construídas, não ainda funcionando. Todas, construídas, o que seria um prazo absolutamente recorde”.


Na segunda gravação, feita na última sexta-feira (8), Agnelo afirma que o prazo havia se estendido para "até o final do ano" e que já havia soltado o edital, além de contratar pessoas para trabalhar nesses locais. “Vamos terminar as reformas de mais duas UPAs e, imediatamente, inaugurar, e [há ainda] mais uma terceira. São quatro que estão, assim, engatilhadas. [Vamos] Construir mais dez ainda até o final do ano."

Atenção à saúde

Após vencer Weslian Roriz (PSC) nas eleições, Agnelo Queiroz decretou estado de emergência na saúde pública, criou um gabinete de crise e a Secretaria de Transparência para fazer um “pente fino” em todos os contratos já em andamento do governo local, inclusive os da área da saúde.

Durante a campanha, o ex-ministro do Esporte afirmava que, por ser médico, daria prioridade à área da saúde e que, nos primeiros três meses de sua gestão, "ele próprio" seria o secretário de saúde.

No entanto, o atual secretário da pasta, Rafael Barbosa, foi um dos primeiros a ser anunciado pelo governador, que apenas coordena o gabinete de crise criado para tratar das medidas emergenciais do setor.

Nos cem primeiros dias no posto de governador, a agenda de Agnelo foi marcada por mais de dez visitas a hospitais públicos de diferentes áreas do DF. Em cada um deles foram observados os problemas e quais ações deveriam ser tomadas.

“Pegamos esse caos total na saúde, chegamos ao ponto de decretar estado de emergência na saúde, mas já avançamos muito. Nesse período, agora, [houve] abastecimento, reformas, obras, contratação de pessoal. Não há mais filas para pacientes que esperam para fazer uma cirurgia ortopédica, que ficavam meses depois da lesão para poder fazer uma cirurgia. Já zeramos isso”, disse o governador.

Outras prioridades

Com relação à segurança, Agnelo confirma que nos quadros da Polícia Militar faltam 4.000 homens e mulheres a serem contratados. De acordo com ele, já há cerca de mil em treinamento, e a meta é acrescentar cerca de mil PMs a mais por ano, durante seus quatro anos de mandato.

Questionado sobre a greve de mais de uma semana da Polícia Civil que o DF enfrenta, Agnelo informou que já discutiu a questão com o Ministério da Justiça e espera que, em breve, um acordo seja feito. É o governo federal que paga os salários da Polícia Civil do DF, que reivindica um aumento de 28%. Os vencimentos iniciais de um policial civil no DF são de aproximadamente R$ 7.000 --o maior da categoria no país.

Na questão do transporte público, Agnelo afirma que “não havia plano diretor de transporte urbano”. O governador alerta para a necessidade imediata de sua gestão reformular o sistema de transporte público na capital federal.

O cotidiano dos usuários de transporte inclui ter de enfrentar ônibus lotados, sem horário marcado para chegar, além de encontrar os veículos em más condições de conservação. O metrô também vive cheio em horários de pico e a linha disponível não cobre toda a região central de Brasília, o Plano Piloto, o que incentiva maior uso de carro pelos trabalhadores e estudantes que precisam trafegar pela região.

De acordo com o governador, a proposta de estacionamentos subterrâneos em áreas centrais continua em seus planos. Além disso, mais fiscais deverão ser contratados para vistoriar os serviços e os veículos oferecidos para as companhias de ônibus. Segundo ele, o investimento com mobilidade será em torno de R$ 2,4 milhões.

Preparativos para Copa

“Vamos zerar o analfabetismo, e até a Copa não ter [mais] analfabeto e ter um Estado livre de analfabetismo”, afirmou Agnelo. Ainda na área de educação --também destacada como uma das prioridades do governo do petista--, um edital para a contratação de professores foi aberto e, na primeira chamada, foram convocados 400 profissionais.

Ao longo do mandato, a meta governamental é transformar todos os centros de ensino públicos em escolas de tempo integral. Já entre as demais obras de infraestrutura, destacam-se a ampliação do aeroporto Juscelino Kubitschek, da rede hoteleira e do estádio Mané Garrincha.

“Vamos estar prontos para entregar o estádio, a ampliação da rede hoteleira e reforma no aeroporto, o que vai dar um grande salto no desenvolvimento econômico no Distrito Federal”, declarou Agnelo.


Fonte: UOL

Deputada Celina Leão quer contratação de médicos no DF

16:02:01


Deputada distrital Celina Leão (PMN) (foto: Google Imagens)

A presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar, deputada distrital Celina Leão (PMN), esteve ontem (11) pela manhã visitando o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) onde encontrou uma situação preocupante. Além da falta de médicos, muitos equipamentos estavam quebrados e os pacientes enfrentando longa fila para conseguir atendimento. Na manhã de hoje (12), Celina também visitou o Hospital Regional de Samambaia (HRSAN) e a UPA da cidade. O maior problema encontrado pela parlamentar foi a falta de profissionais para atender à população. Celina prometeu cobrar as contratações do Governo do Distrito Federal (GDF).



Em Sobradinho, a fila para atendimento era grande. Segundo Celina, só após a sua presença no hospital foi que providenciaram mais atendentes na recepção da unidade. “Quando chegamos era apenas uma pessoa para fazer o atendimento inicial. Muita gente passando mal, morrendo de dor. Um descaso total do governo com a vida do cidadão do DF”, ressaltou a deputada. Foi preciso a interseção da parlamentar para o atendimento de uma grávida de nove meses que não conseguia atendimento.



Durante visita à unidade, a deputada constatou a falta de macas para os doentes. No entanto, na administração do hospital, a presidente da comissão encontrou dezenas de macas, ainda embaladas, sem uso. “Enquanto as pessoas ficam internadas no chão, 40 macas, 40 cadeiras de rodas e colchões ficam estocados sem uso”, criticou Celina. Na nefrologia, uma das áreas mais precárias do Hospital de Sobradinho, dos 21 aparelhos existentes para hemodiálise, seis estão quebrados e outros quatro em péssimas condições de uso. Cada aparelho atende cerca de quatro pacientes por dia.



A diretoria do hospital admitiu a falta de médicos na unidade. Clínico geral é a especialidade com maior demanda, mas apenas um médico atendia no local durante a manhã de ontem. Segundo relatos dos próprios funcionários e de pacientes, todos os dias é a mesma coisa: os médicos – que já são poucos – não aparecem, prejudicando o atendimento à população.



No Hospital de Samambaia, embora a demanda seja menor que a de Sobradinho, a falta de médicos também foi motivo de reclamação do diretor da unidade, Manoel Fontes. “Os profissionais ganham pouco, têm péssimas condições de trabalho e muitos nem aparecem ou não cumprem horário. Isso prejudica muito o andamento do hospital”, explicou. Celina ressaltou que embora seja oposição ao governo, tem votado em favor de todos os projetos referentes à Saúde enviados do executivo à Câmara Legislativa. “Aprovamos o pacote da saúde que o governo pediu com o argumento que contrataria mais profissionais e sanaria esse problema. Vou cobrar agilidade para que não tenhamos que aumentar o sofrimento das pessoas e ainda perder vidas para que o governo possa agir”, disse a distrital.



Na UPA de Samambaia, muita procura, aglomeração de pessoas em busca de atendimento e, mais uma vez, falta de médicos. Uma senhora chorava na porta da unidade à espera de um clínico. A espera já durava cerca de seis horas e até o final da visita – que durou cerca de uma hora -, ainda não havia acontecido. “A estrutura é até boa, mas o que tem de estrutura falta de médico”, constatou Celina. “Não vou admitir mais demora. O GDF vai ter que agir rápido. A situação está caótica”, completou.



Em obras – No Hospital de Samambaia, a Comissão de Direitos Humanos encontrou a unidade em obras. Segundo o diretor do hospital, um contrato assinado desde 2009 esperava a gestão do hospital para que a obra acontecesse. “Há dois anos o governo autorizou obra aqui e ninguém fez. Isso é má vontade, é descaso com a vida das pessoas, é inadmissível, é crime”, advertiu a deputada. A reforma no HRSAN está prevista para terminar no final do mês de abril.


Fonte: CLDF

Veja abaixo quanto o GDF gastou em publicidade durante os 3 primeiros meses do ano.

10:40:46

Pelo menos é o que está publicado no Diário Oficial

SECRETARIA DE ESTADO DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL

UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

DESPACHOS DO CHEFE

Em 11 de abril de 2011.

Processo: 019.000.644/2007. Interessado: AV Comunicação e Marketing Ltda. Assunto: Demonstrativo Trimestral de Despesas. Demonstrativo de Despesas com Publicidade e Propaganda, referente ao Contrato nº 01/2008, em conformidade com o artigo 22, §§ 1º e 2º, da Lei Orgânica do Distrito Federal. Período: Janeiro a março de 2011: R$ 7.500.000,00.

Processo: 019.000.644/2007. Interessado: AGNELO PACHECO – Criação e Propaganda Ltda. Assunto: Demonstrativo Trimestral de Despesas. Demonstrativo de Despesas com Publicidade e Propaganda, referente ao contrato nº 02/2008, em conformidade com o artigo 22, §§ 1º e 2º, da Lei Orgânica do Distrito Federal. Período: Janeiro a março de 2011: R$ 7.630.000,00.

Processo: 019.000.644/2007. Interessado: Dupla Comunicação Ltda. Assunto: Demonstrativo Trimestral de Despesas. Demonstrativo de Despesas com Publicidade e Propaganda, referente ao contrato nº 03/2008, em conformidade com o artigo 22, §§ 1º e 2º, da Lei Orgânica do Distrito Federal. Período: Período: Janeiro a março de 2011: R$ 13.822.500,00.

EVERTON FRANCISCO COSTA

Fonte: DODF

domingo, 10 de abril de 2011

DEPUTADA CELINA LEÃO CRITICA OS 100 DIAS DE GOVERNO AGNELO

A deputada distrital Celina Leão (PMN) criticou hoje (10) os primeiros 100 dias do governo Agnelo Queiroz (PT) e pontuou alguns dos erros cometidos na atual gestão. Segundo Celina, falta ação do governador que ainda vive em “tempo de promessas”.

É difícil fazer oposição a um governo cuja base aliada é tão ampla?

Fazer oposição é difícil, mas não é impossível. É uma missão árdua, confesso, um caminho para quem tem coragem, mas extremamente necessário. O deputado de oposição tem que saber que ele representa as pessoas que estão insatisfeitas e as que não acreditaram em um determinado projeto político. Essas pessoas precisam ser representadas.

E como a deputada oposicionista vê os primeiros 100 dias deste governo?

Esse governo é tão ruim que qualquer governo que tem saldo positivo em 100 dias coloca na imprensa, solta pesquisa. O governo está calado, de tão ruim que é. A oposição quer cobrar melhorias, e se melhorar, vai ser bom para a população. Não estamos mais na época de campanha, agora é ação. A Dilma fez o balanço de 100 dias dela, cadê o do GDF? Me preocupa o período político que Brasília está vivendo. O governo não anda, em 100 dias ainda não mostrou sua marca.

Quais são os pontos mais críticos?

A Saúde continua caótica e o governador foi eleito com a promessa de que a melhoraria em 90 dias. Disse inclusive que assumiria a pasta. Não fez. Decretou apenas Estado de Emergência e tem feito contratos sem licitação. Isso é preocupante. A Saúde é, realmente, a questão mais preocupante no Distrito Federal porque lida com vidas. E vidas não podem esperar, tem que agir rapidamente. Vimos que o plano de governo ficou na campanha e ainda não foi colocado em prática. A Saúde era prioridade na campanha, mas na prática, hoje, não está sendo. A Educação era prioridade, o transporte era, tudo era e seria resolvido facilmente. Será preciso quantas vezes 100 para vermos isso? E se era tão fácil, porque não está sendo feito? Brasília não tem problema de verba, tem problema de gestão. E nestes 100 dias já deu para perceber que a gestão continua sendo o nosso maior problema.

Além da Saúde, que na sua visão continua caótica, o que mais é criticado na atual gestão?

No transporte, Agnelo conseguiu piorar o que já era ruim. A Educação é vergonhosa. Faltam até merendas nas escolas e servidor da Educação teve a ousadia de dizer na TV que “crianças comeriam bolachas, que isso não ia faltar”. E como eu disse, problema de gestão.

Você criticou há pouco a falta de licitações. Isso te preocupa?

Claro. O papel de fiscalizador de um deputado distrital é muito importante e tenho feito isso com muita responsabilidade. Se o Estado de Emergência decretado pelo governador servisse para abrir mão de licitações e melhorar o problema da falta de medicamentos, insumos hospitalares, seria uma coisa. Porém, o governo quis contratar médicos por meio de entrega de currículos, em quase todos os hospitais faltam material básico. Na semana passada, por exemplo, faltava reagente para exames de sangue em muitos hospitais do DF. Enquanto isso, a empresa da mulher do secretário de Saúde vem recebendo milhões com contrato com o GDF. Enquanto isso, um outro contrato milionário foi feito por este governo, em fevereiro, de forma emergencial, com a Engebras, empresa acusada de participação na Máfia dos Pardais. Qual a emergência de aplicar multa nos motoristas enquanto pessoas morrem em filas de hospitais?

O saldo então destes 100 dias seria…

Que Brasília realmente escolheu um novo caminho. O problema é que o caminho é muito mais feio do que se pintava.

Fonte: Blog do Donny Silva

TRANSPORTE PÚBLICO PARA A POPULAÇÃO SEGUE CAÓTICO

Publicado em 10/04/2011 por Donny Silva

Na secretaria de Transportes do GDF,e no DFTrans, a quantidade de gente incompetente é enorme. Se fala muito e se produz poucos resultados práticos para a população que utiliza o sistema de transporte público. E já existem rumores de que algumas empresas estariam “ajudando” certas pessoas no DFTrans, felizes da vida com as mudanças de linhas. O governo Agnelo errou de novo na indicação de nomes para um setor tão problemático. Também, quem mandou deixar na mão do vice?! Vem bomba por aí no transporte público do DF.

Confira a matéria publicada hoje pelo jornal Correio Braziliense:

Transporte público para a população do DF segue caótico








fonte: Google
Além da implantação do VLT, a expansão do Metrô faz parte dos planos do governo para tentar melhorar o sistema de transporte público da cidade. “Criaremos mais de 6km de linhas. Tudo isso faz parte de um projeto de investimentos de R$ 2,4 bilhões em transporte e mobilidade urbana nos próximos quatro anos”, promete Agnelo.

Até agora, nenhuma das medidas teve efeitos práticos. O recepcionista Davi Batista Ferreira, 28 anos, mora em Santa Maria e trabalha no Setor Hoteleiro Sul. Diariamente, ele precisa pegar a linha 270, que segue lotada da Rodoviária até a casa do rapaz. “A passagem é cara, os ônibus atrasam e, para piorar, só circulam cheios. Depois de um dia de trabalho, preciso passar mais de uma hora em pé e espremido. Isso é um desrespeito completo com a população”, reclama Davi.

Na área de urbanização e de obras, o governo recuperou a pavimentação de vias, reformou praças e cortou gramados abandonados. Em Vicente Pires, onde as ruas estavam tomadas por buracos, as condições de tráfego estão bem melhores para os motoristas. Mas os moradores cobram medidas mais efetivas. “Não adianta só cobrir buraco porque o trabalho vai embora na primeira chuva. Sem fazer o sistema de drenagem, todo o trabalho será em vão”, diz a comerciante Maria Lúcia Jesus Alves, 48 anos. Ela tem um bar na Rua 8 de Vicente Pires, que está coberta de lama. “Eles fazem o asfalto, mas ele não dura nada”, reclama.

Regularização

A população da cidade também está apreensiva por conta de outro problema: a regularização fundiária. “Moro aqui há 10 anos e sonho com isso. Acho que a cidade vai melhorar muito com a regularização. Quero ter a documentação do meu terreno”, cobra a dona de casa Geralda Vieira Lins, 63 anos.

Já a população do Sol Nascente, em Ceilândia, tem motivos para comemorar. A primeira etapa do setor foi regularizada no mês passado. A população agora torce pelo início das obras de infraestrutura. “Esperamos muito por isso. Precisamos da escritura, mas necessitamos mais ainda do asfalto e de construções, como postos de saúde”, comenta a dona de casa Nicilene Antônio Dias, 34 anos, que mora com a irmã Regina, 21.(HM)

Fonte: Blog do Donny Sombra

Desembargador dá bronca na Secretaria de Saúde

Decisão do Conselhor Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal evidencia que a Secretaria de Saúde viola prescrição médica. Cuida-se de Mandado de Segurança, ajuizado por advogado particular, contra ato do Secretário de Saúde, Rafael Barbosa, que tentava eximir-se do dever de fornecer medicamento a portador de hemofília tipo A. Vergonhosa a atuação da Secretaria de Saúde.

Acesse a íntegra do Acórdão:

http://tjdf19.tjdft.jus.br/cgi-bin/tjcgi1?NXTPGM=jrhtm03&ORIGEM=INTER&PGATU=491734&l=&ID=101062190&OPT=&DOCNUM=1

Fonte: Redação / Blog do Edson Sombra

sábado, 9 de abril de 2011

ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DA FEIRA DA TORRE DE TV DIVULGA NOTA E FAZ ACUSAÇÕES CONTRA PITIMAN

Fonte: Blog do Donny Silva

NOTA DA ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS – AFTTV

A frase “eu não gosto do senhor, o senhor é meu inimigo” foi narrada a mim pessoalmente pelo Sr. Nicanor na ocasião da entrega da irregular nova feira de artesanato da feira da Torre de TV. Não se trata de frase promocional, pois a ação da Coordenadoria das Cidades fala por si. Perguntem diretamente ao Sr. Nicanor, presidente da AFTTV, pelo telefone 9971-4191.

Não precisamos do nome de ninguém para nos promover. Nem do Che Guevara. Principalmente quando alguns nomes podem até nos desmerecer. Quanto à “boa relação” com as outras coordenadorias a que o Sr. Pasen se refere, só não dizemos que foi tão ruim quanto a que está sendo com a dele, porque as pessoas que ali passaram, mesmo não gostando de nós, tiveram o bom senso de não pronunciar sentimentos pessoais em público.

Quando a Coordenadoria das Cidades “pede que voltemos para o debate da transferência” sentimos que pode se tratar de uma grande piada. Pois quem procurou pela primeira vez nesse governo a Coordenadoria fomos nós da AFTTV, no dia 17 de fevereiro, onde deixamos nossas sugestões e propostas de revitalização por escrito. Dois dias depois o governo anunciou a transferência da feira dentro dos 100 dias de governo. Até hoje aguardamos a remarcação da reunião que foi cancelada desde o dia 28 do mesmo mês. No dia 17 de março deixamos por meio do ofício 005/2011 nosso pedido de informações sobre como seria a transferência e até hoje não obtivemos respostas para tranquilizar os nossos associados.

Esclarecemos que NUNCA fomos contra uma mudança para a nova feira. Somos sim contra a mudança para AQUELA feira irregular que lá foi construída, sob a enganosa alegação que foi ela a aprovada pelos orgãos competentes. Somos CONTRA, sim, a atitude “a la Arruda” que o atual governo Agnelo tem nos tratado e encaminhado o processo de transferência dos artesãos: aproveitando um edital do governo Rosso, baseado em critérios adotados no governo Arruda. Alegando que primeiro irá transferir todos os atuais ocupantes da feira para depois saber quem é ou não artesão. Primeiro convida o bandido para entrar para depois tirá-lo de dentro de casa…

A deturpação no entendimento da ocupação dos boxes da atual Feira de Artesanato da Torre de TV deve-se exclusivamente à falta de informação e confirma o despreparo dos agentes públicos no trato de assunto tão importante. Despreparo ou intenção de jogar a opinião pública contra os trabalhadores artesãos que lá estão há 40 anos.

O fato de alguns artesãos ocuparem dois ou mais boxes na Feira da Torre está amparado no regulamento interno publicado no diário oficial sob o decreto nº 15.743/1994 e sumariamente invalidado pelo edital do governador Rosso em agosto do ano passado. Explico:

O regulamento estabelece espaços para expositores individuais e coletivos. E mais. Dependendo do tipo de artesanato produzido, os artesãos das áreas de roupas, flores desidratadas, cerâmica, calçados, móveis e artes plásticas podem ocupar dois ou mais boxes de acordo com o tamanho dos seus produtos. Assim, por exemplo, as associações de artesanato das regiões administrativas podem ocupar até 5 boxes pois elas deveriam promover o rodízio dos produtos artesanais de seus associados, pois não há espaço para todos na feira. Daí o porque da construção de boxes de tamanhos diferentes que constava no projeto original da nova feira de artesanato da Torre.

Por favor, expliquem isso também ao desinformado atual secretário de obras do governo Agnelo e ex-presidente da Novacap no governo Arruda, Sr. Luís Pitiman, que alegou existirem “especuladores imobiliários” na feira da Torre de TV com mais de um box, em recente entrevista na CBN. Existem sim invasores que entraram lá na calada da noite, mas foram denunciados desde 2007 pela Associação, sem sucesso. Fica a pergunta: se sabem disso, porque não retiram os invasores e irregulares, antesda transferÊncia, conforme a AFTTV vem pedindo há 3 anos?

Temos uma suspeita para justificar a pressa na transferência dos artesãos até o fim do mês. Talvez a verba de 39 milhões para reforma do monumento, que foi empenhada em 2009 e 2010, tenha que retornar aos cofres públicos caso os artesãos não saiam de lá até o dia 30 de abril. E se essa verba já foi gasta e não tem como devolver?

Outro motivo para a transferência relâmpago seria a de jogar uma pá de cal nas irregularidades cometidas na construção da nova feira de artesanato que foi entregue pelo secretário de obras do governo Anelo e ex-presidente da Novacap do governo Arruda, Sr. Pitiman. Pois o Tribunal de Contas condenou a Novacap e a Construtora AJL a se explicarem ou devolver mais de 1 milhão aos cofres públicos pela má gestão e superfaturamento na obra entregue.

Talvez o Sr. Pasen, o Sr. Fransico, seu coordenador e o Deputado Paulo Tadeu, seu secretário; não saibam disso e estejam só tentando cumprir as pressões políticas que a Coordenadoria das Cidades e a Secretaria de Governo possam estar sofrendo. Talvez…

Associação dos Artesãos da Feira da Torre de TV – AFTTV

ESCÂNDALO NO DF: AGNELO ESCALOU MENSALEIRO PARA CUIDAR DOS ALIADOS


Existem algumas coisas curiosas acontecendo na Câmara Legislativa do DF. De um lado, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) dispara toda a munição possível contra a deputada distrital novata e inexperiente Celina Leão (PMN). Já se falou até em uma “campanha” para tomar-lhe o mandato. Um exagero, claro.

Do outro lado, o governador Agnelo Queiroz (PT) escalou o ex-presidente do PT e mensaleiro Wilmar Lacerda para ser o secretário de Assuntos Parlamentares, um interlocutor do governo com a Câmara Legislativa. É bom lembrar que um dos discursos do novo governo era de que os auxiliares teriam que ter ficha limpa. Pelo visto, no caso da Câmara, não vale o critério.

Não se pode perder de vista que alguns parlamentares perderam o mandato em função de estarem envolvidos com o mensalão do DEM. Até parece que o tratamento com os mensaleiros petistas é diferente.No caso do ex-presidente do PT, Wilmar Lacerda, ele prestou depoimento na Polícia Federal no dia 5 de agosto de 2005. Ele integra a lista de sacadores – teria feito cinco saques no total de R$ 235 mil.

Ao chegar para depor na PF, Wilmar Lacerda confirmou à imprensa que fez um saque de R$ 50 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do “mensalão”, na agência do Banco Rural. Segundo Lacerda, o saque foi feito a pedido do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Lacerda disse ainda que o dinheiro sacado no Banco Rural foi usado para pagar dívidas do PT-DF.


Fonte: Estação da Notícia

AGNELO QUEIROZ E A DERROTA HUMILHANTE

Derrota humilhante


Governador Agnelo

Estranhamente, o site do TJDF não divulgou a derrota jurídica sofrida pelo governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Pobre e desempregado, o motorista Geraldo Nascimento de Andrade valeu-se de um advogado dativo para acachapante vitória sobre Agnelo, que na ocasião era representado por um dos mais importantes escritórios de advocacia de Brasília.

Derrota humilhante do petista Agnelo Queiroz: pobre e desempregado, o motorista Geraldo Nascimento de Andrade valeu-se para sua defesa de um advogado dativo, doutor Marcos Geraldo, da Defensoria Pública, para uma acachapante vitória sobre o governador, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por outro lado, o derrotado Agnelo foi representado no tribunal por um dos mais importantes escritórios de advocacia de Brasília: Alconforado Advogados Associados.

A Comunicação Social do Tribunal de Justiça do DF, que costuma publicar no site daquela Corte os atos e decisões dos juízes, não divulgou a derrota jurídica que Agnelo sofreu. Pois, em decisão unânime, os membros da Segunda Turma Recursal dos Juizados rejeitaram ação de queixa crime (APJ 2010.01.1.100226-4) impetrada por Agnelo contra Andrade, que delatou o petista de embolsar maços de dinheiro supostamente desviados do Ministério do Esporte.

Outra vez – Já na primeira estância, com base em argumento do Ministério Público, a juíza Elisabeth Cristina Brancio Minaré, do 1° Juizado Especial Criminal, havia rejeitado a mesma queixa crime de Agnelo, em junho de 2010. Com efeito, na época o MP pediu a rejeição da ação e posteriormente o seu arquivamento no TJDF, diante da “falta de justa causa (fato narrado não constitui crime) para o exercício da ação penal”, conforme argumentação do MP.

No palácio do Buriti, auxiliares de Agnelo não quiseram falar com a imprensa sobre a seguida derrota do governador. No meio jurídico, existe a expectativa de que Agnelo vá requerer novo recurso, desta vez numa estância superior. Mas, especialistas sobre o assunto informaram ao jornal Gazeta do DF que a busca de novo recurso pode ser interpretado, no meio jurídico, como um escárnio à Justiça, após tamanha rejeição da ação.

Shaolin – A história do confronto entre Agnelo e o motorista remete à série de diligências desencadeadas em 2008 por policiais da Deco (Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado), da Polícia Civil do DF, que ganhou o nome de Operação Shaolin. Andrade apontou Agnelo como um dos integrantes da quadrilha que desviou cerca de R$ 2 milhões dos cofres da União através de fraudes no programa social Segundo Tempo, do Ministério do Esporte.

Andrade, 26, é morador de São Sebastião, na periferia de Brasília. Ele denunciou Agnelo aos policiais da PC, em depoimento acompanhado de um promotor público.

De acordo com Andrade, ele estava presente quando Agnelo recebeu uma sacola contendo R$ 250 mil em dinheiro, na noite de 8 de agosto de 2007, na cidade de Sobradinho. Na ocasião, Agnelo estava a bordo de um veículo Honda New Civic de cor preta, de placa JHA 9455-DF, que um policial militar de nome João Dias Ferreira teria emprestado ao petista. Segundo o depoimento de Andrade à polícia, após receber a sacola, o petista passou a contar o dinheiro no interior do carro.

De acordo com as investigações policiais, o mesmo veículo Honda teria sido usado na campanha eleitoral de Agnelo, em 2006, quando o político tentou se eleger para uma vaga ao Senado Federal, pelo Partido Comunista do Brasil.

Esquema – Cinco pessoas foram presas pelos policiais da Deco suspeitas de participar do desvio de dinheiro repassado pelo Ministério do Esporte. O policial militar João Dias Ferreira, Demis Demétrio Dias de Abreu, Flávio Lima Carmo, Eduardo Pereira Tomaz e o contador Miguel Santos Souza. Andrade era motorista do contador.

O dinheiro deveria ser destinado às atividades esportivas para 10 mil atletas carentes de núcleos situados em Sobradinho. O grupo, que era comandado por João Dias, foi acusado de falsificar 49 notas frias para retirar o dinheiro repassado a entidades sociais conveniadas ao ministério, através do Programa Segundo Tempo.

Atualmente, as fraudes ainda estão sendo investigadas por policiais federais da Delefaz (Delegacia Fazendária), conforme o inquérito policial 707/2010 instaurado na Superintendência da PF no DF.

Fonte: Jornal Gazeta do DF

Defensoria Publica processa Governo Agnelo Queiroz

A Defensoria Publica do Distrito Federal ajuizou ação contra o governo petista de Agnelo Queiroz, objetivando a nomeação de candidatos concursados para as vagas disponíveis.

Alega que o governador Agnelo Queiroz deixou de observar as regras que regem o concurso publico ao Não preencher os quadros da Defensoria.

Ao agir assim, Agnelo Queiroz deixou de lado o interesse da população mais carente e desrespeitou o direito dos concursados.

A ação foi ajuizada por Stefano Borges Pedroso, um dos maiores aliados do Diretor Geral, Jairo Lourenço de Almeida e demonstra a insatisfação da Direção da Defensoria com o governador, que, recentemente, cedeu 03 defensores públicos para outros poderes.

A ação corre na primeira Vara de Fazenda Publica do DF, sob o número 2011011047230-7. O processo teve inicio em 22 de marco de 2011.

Fonte: Redação / Blog do Sombra

Novo caminho, novas baixas

Deixam de fazer parte do time da mudança nos cargos de administrador do Núcleo Bandeirante a pedido, BRUNO BIERRENBACH BONETTI e demitido SAULO DE OLIVEIRA DUARTE, de Administrador Regional, da Administração Regional do Setor de Indústria e Abastecimento.

Fonte: Redação / Blog do Sombra

ATENÇÃO...ATENÇÃO

Logo, logo, um "SUPER SECRETÁRIO" será defenestrado do cargo pelo Sr. Governador Agnelo Queiroz.... Guardem bem, "O fim está próximo"....

Fonte: Redação / Blog do Sombra

quinta-feira, 7 de abril de 2011

100 DIAS DE GOVERNO – TONINHO DO PSOL DISPARA: “GOVERNO AGNELO ESTÁ RACHADO”

 100 dias de governo

“Governo Agnelo já está rachado”

O vice Tadeu Filippelli (PMDB) mostra as garras e manda recado ao governador Agnelo Queiroz (PT): “Serei candidato ao governo”. Para o senador Cristovam Buarque (PDT) “é um direito dele. Felicito o Filippelli pela iniciativa”.

“Com apenas 100 dias de existência, o governo Agnelo já está rachado”, avisa Antonio Carlos de Andrade, o Toninho do PSol, ao analisar a declaração do vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) de concorrer à eleição para governador do Distrito Federal. “É um direito político dele. Felicito o Tadeu Filippelli pela iniciativa e disposição de concorrer ao governo do Distrito Federal”, observa o senador Cristovam Buarque (PDT) ao falar do assunto.

A polêmica começou depois de Filippelli conceder uma entrevista ao portal de notícias IG, publicada no dia 27 de março passado, na qual o vice-governador disse ter planos de concorrer ao Palácio do Buriti “no futuro”, segundo as palavras do vice-governador.

Toninho do PSol, que foi candidato ao governo na eleição passada, considera a declaração de Filippelli oportunista e traição ao governador Agnelo Queiroz (PT). “Qual foi o objetivo do vice-governador ao conceder tal entrevista? Será que Filippelli quer mandar algum recado para o Agnelo”, comenta Toninho. “Seja como for, o vice-governador escolheu um péssimo momento para falar de eleição. Logo agora que o governo do Distrito Federal busca estabilidade política após a disputa nas urnas. Aliás, Agnelo enfrentar movimentos grevistas de várias categorias de trabalhadores. E greves sempre trazem problemas para a população do DF”.

Além disso, Toninho acredita que o governo Agnelo está sendo conivente com irregularidades ocorridas em governos anteriores. “Veja só, até agora o governo Agnelo não promoveu qualquer investigação sobre as denúncias de irregularidades antigas”, aponta Toninho. “Acho que isso ocorre porque o atual governo do DF não tem cara e nem coragem, tamanho o leque de aliados”.

“Nesses primeiros três meses do governo Agnelo, continuam acontecendo os mesmos problemas dos governos anteriores. Nada melhorou. Por exemplo, os hospitais públicos continuam caóticos. A rede pública de ensino continua pautando o noticiário dos jornais e a criminalidade campeia em todas as cidades do DF, principalmente nas localidades de Itapoã, Ceilândia e Planaltina”, destaca Toninho.

Cristovam – “Nunca fiz parte do governo Agnelo, embora tenha trabalhado muito para elegê-lo. Sim, eu trabalhei muito para elegê-lo, mas fui descartado antes mesmo de começar o governo”, ressaltou o senador Cristovam Buarque.

“Sobre o governo do DF, ainda não estou vendo qualquer diferença entre a gestão de Agnelo e de outros governos do passado”, comentou o senador.

Ao falar da decisão de Filippelli em concorrer ao governo do DF, Cristovam disse considerar tal pleito um fato normal. “Não acho nada demais. Não vejo nenhum problema nisso, aliás o Filippelli é do PMDB, ou seja de partido diferente do atual governador, que é petista”.

A crítica de Cristovam ao governo Agnelo se estende até ao blog do senador na internet (www.cristovam.org.br), onde ele postou um verdadeiro puxão de orelha no governador, com o título ALERTA: RETROCESSO.

Em um trecho do documento postado, Cristovam denuncia que: “risco de retrocesso é o uso intensivo de propaganda pelo governo, mostrando ações nem sempre totalmente verdadeiras, ao invés de utilizar a mídia para a promoção de serviços públicos como parte do processo educacional da massa, como foi o caso da implantação da Faixa de Pedestres, (no passado). Talvez o risco de retrocesso seja o resultado da falta de definição de uma cara nova (do governo). Isto ocorre quando a política fica subordinada aos interesses pessoais de deputados distritais apegados a cargos, mais do que aos objetivos de interesse público. Este é um retrocesso cujas conseqüências já são conhecidas por fatos recentes (como exemplo a operação policial Caixa de Pandora). Ganhamos as eleições por causa do compromisso de parar o atraso e realizar o avanço (…) contribuir para que o governo dê certo (…) em direção ao ‘Novo Caminho’ prometido”.

Fonte: Blog da Paola Lima

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crise política em Águas Claras

A exoneração do administrador de Águas Claras, José Júlio Oliveira, é de extrema gravidade. Além de deixar claro o loteamento de cargos, demonstra a falta de conhecimento e de respeito ao Estatuto do PT. O art. 13 define: “São direitos do filiado: …IV — ser denunciado somente por documento escrito e assinado; …V — ser investigado ou processado em Comissão de Ética em sigilo até decisão das instâncias partidárias; …XIV — ser tratado de forma respeitosa, sem distinção de grau de disponibilidade militante”. Ora, Sr. Redator, em qualquer situação deve-se preservar o militante, pois este em muito contribuiu para a vitória de Dilma e Agnelo. Agora, o que se vê é que quem manda no partido é quem tem cargo? E a militância? A Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores (PT-DF) deve se pronunciar!

» Adonias Filho, Planaltina

Crise política em Águas Claras


Do DFTV: O agora ex-administrador José Júlio de Oliveira diz que a Administração de Águas Claras tinha 112 funcionários comissionados, aqueles contratados sem concurso - número que foi reduzido para 43. Oliveira nomeou o advogado José Pereira da Silva para o posto de assessor jurídico e diz que o deputado distrital Chico Leite (PT) não gostou da indicação.

“Eu fui informado que o deputado tinha ficado extremamente magoado com essa nomeação, tendo em vista ele ter tido um desentendimento com essa pessoa, que já foi inclusive assessor dele”, afirma.

Por telefone, Leite afirmou que, em conversa com o governador Agnelo Queiroz, disse que retirou o apoio a José Júlio, mas não pediu a demissão. O presidente regional do PT, Roberto Policarpo, reclama que o partido não foi consultado sobre a demissão. “O administrador estava fazendo um bom trabalho, tinha um bom relacionamento com a comunidade, portanto, não tinha motivo nenhum. Cabe ao governo explicar ao partido e à população a saída do governador”, avalia Policarpo.

A assessoria do governador respondeu apenas que essas mudanças são normais em começo de governo. O atual chefe de gabinete, Rubens Ferreira da Costa, assumiu o cargo de administrador interinamente.

Fonte: Blog da Paola Lima

Deputada Celina Leão encontra situação delicada no Caje

Após visitar a Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) na tarde de ontem (5), a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Ética da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PMN) não gostou nada, nada do que viu. A motivação da visita foi motivada pelas notícias veiculadas na imprensa de que no domingo (3), uma rebelião havia acontecido no local. Porém, tanto internos, quanto a direção do Caje desmentiram qualquer rebelião durante a visita. Contudo, a reclamação pela falta de recursos e das condições físicas do local foram unânimes. Celina fez questão de visitar todos os espaços do Centro e ficou apavorada: “Isso é desumano. Vou recomendar que o governador Agnelo Queiroz faça algo. É urgente”, destacou.

Os números no Caje assustam. Há espaço para acolher 106 interno, mas existem por lá 406. Destes, 329 estão em internação e 66 são provisórios. Mas, segundo relatos dos adolescentes, a espera pela sentença da Justiça demora, em alguns casos, mais de 2 anos. Cerca de 330 agentes fazem a segurança no local.

O descaso com as políticas públicas de prevenção faz com que a lotação máxima do Caje seja excedida em mais de 100%. Cada um dos jovens internos do Centro custam, por mês, R$ 7,4 mil ao estado. “O governo teria um gasto muito menor e um resultado muito melhor se investisse em prevenção. O maior problema é que o sistema de ressocialização destes jovens é tão precário, tão cheio de falhas, que boa parte deles tendem a sair do Caje ainda mais revoltados, podendo voltar ao mundo do crime”, acredita a distrital. “O governo tem que trabalhar a prevenção, não a repressão”, completa.

Rebelião – No domingo (3), veículos de comunicação do DF noticiaram uma rebelião no Caje, que teria acontecido no M10, onde alguns adolescentes e agentes teriam se ferindo num suposto confronto. A direção do Centro descartou ter acontecido uma rebelião. “No máximo uma tentativa de conflito que foi resolvida rapidamente”, explicou a diretora do local Maria Beatriz Carvalho. Alguns internos foram ouvidos pela deputada e reclamaram das condições do local. Celina constatou que os quartos onde os jovens dormem estão em condições desumanas. Onde dormiriam 3, se alojam 5. Alguns dormem dentro dos banheiros, que são minúsculos.

Além disso, os adolescentes reclamam da comida. Muitos apontaram que a alimentação servida no Módulo 10 estaria sem condições de consumo. Alguns quartos foram encontrados sem luz, devido às lâmpadas terem queimado. Outra reclamação recorrente foi a demora na espera pela decisão da Justiça pela sentença final dos jovens.

Celina garantiu que enviará ao Governo do Distrito Federal (GDF) o relatório da Comissão de Direitos Humanos da CLDF e pedirá urgência na resolução dos problemas. O Caje sofre com falta de recursos para a realização de oficinas para os adolescentes e instalações completamente insalubres. “Não temos sequer um fundo para comprarmos uma lâmpada, ou pintar uma parede, por exemplo”, explica a diretora do local. A presidente da Comissão destacou ainda que pedirá atenção especial à comida servida aos jovens.


Fonte: CLDF

terça-feira, 5 de abril de 2011

Administrador de Águas Claras deixa o governo

Segunda baixa oficial no governo Agnelo: o administrador de Águas Claras, José Júlio de Oliveira, foi exonerado hoje (04).

A suspeita é de que ele estava usando a máquina para fazer campanha eleitoral antecipada para deputado distrital. O deputado Chico Leite (PT) havia indicado o nome dele e retirou o apoio.

O atual chefe de gabinete, Rubem Ferreira da Costa, fica no lugar.

Outras mudanças devem ocorrer no governo, possivelmente um secretário deve sair.

Fonte: Blog da Ana Maria Campos

VERGONHA PARA PETISTAS E CLDF

Fonte segura afirma que se o PT não ingressar com pedido de investigação contra o secretário de Justiça do DF, deputado Alirio Neto (PPS) até a próxima quarta-feira (6), o MPDFT intervirá e pedirá o afastamento dele. O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Patrício (PT),  finge não saber o que jornais, blogs e tevês mostram acerca das denúncias que envolvem o parlamentar do PPS que também é delegado aposentado da PCDF.  É preciso investigar toda e qualquer denúncia, não é mesmo?! E o Corregedor, por que está tão quieto no caso de Alírio? E o governador Agnelo Queiroz (PT), por que não afasta o deputado da secretaria de Justiça, até que tudo seja devidamente esclarecido?

Fonte: Blog do Donny Silva

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tudo na vida é circunstancial

Por um instante, parece que a era da mordaça tomou conta do Distrito Federal. Há quase cem dias, a verdade tem se calado aos poucos. E com ela, gradativamente, vários jornais pequenos no tamanho, mas grandes na importância. Como conta-gotas, veículos estão sendo fechados. E um silêncio nada inusitado toma conta das redações remanescentes. Isso quase milimetricamente trabalhado por quem defende uma imprensa censurada e vendida. Trata-se de uma forma arcaica de fazer política, mas que o Distrito Federal conhece bem como funciona.

Como tudo na vida é circunstancial, o momento permite que a lei da mordaça volte à moda. A caneta está sob o poder de quem menos interessa que tudo realmente seja dito e devidamente comprovado. É mais fácil encarar a sociedade dessa forma, da mentira, sem o desgaste de ter de dar explicações.

Não é fácil chegar onde o jornal O Distrital chegou. Não foi fácil construir uma história de nove anos de cobertura de fatos importantes para a nossa comunidade. A exemplo da denúncia sobre o recente descaso com os hemofílicos, ou mesmo sobre a falta de PKU na rede pública de saúde, alimento essencial para a vida de crianças com fenilcetanúria.

Fomos a campo apurar denúncia sobre possível caça à comunidade quilombola que habita região da Cidade Ocidental (GO) ,que é alvo de poderes econômicos da capital do Brasil interessados na construção de condomínios na região, hoje protegida como Patrimônio Cultural.

Denúncias de corrupção também estamparam as páginas do jornal, como o furo da explosão da Caixa de Pandora, da mesma forma com que foi dado espaço a quem sofria algum tipo de perseguição da imprensa local e que não conseguia um canal para se defender. A hoje deputada federal Erika Kokay (PT) e o deputado distrital reeleito Roney Nemer (PMDB) sabem bem do que estamos falando.

Enfim, depois de longos 9 anos de história e de existência, o jornal O Distrital chega ao seu fim. Fecha as portas talvez por não ter se curvado aos interesses do grupo que pensa ser o poder. Ou simplesmente por ter incomodado com a linha independente de redação. Fato é que não houve quem brigasse pela continuidade da imprensa que não fala o que é pago para ser falado. Foi assim com a Tribuna do Brasil, que também fechou as portas, com o jornal Nossa Quadra, e será assim com outros inúmeros veículos que temem a sabotagem publicitária e, por isso, tentam se moldar ao esquema montado por quem, ironicamente, sempre defendeu a liberdade, a democracia e o livre direito de expressão.

Ainda como ironia, a notícia do fechamento de O Distrital ocorreu justamente numa data que homenageia a atual forma de lidar com a imprensa na capital: o dia primeiro de abril. Apesar da dificuldade do momento, a coincidência conformou de certa forma a todos que fizeram a história deste jornal.

Aos nossos colaboradores, aos nossos jornalistas, aos nossos apoiadores e, claro, leitores, o nosso muito obrigado. Encerramos nossas atividades divididos pela sensação de missão cumprida e a frustração de não termos mostrado o que há de se mostrar. Nosso objetivo de servir à população, pelo menos, foi fielmente seguido.

Tudo na vida é circunstancial e o título deste editorial não poderia ser mais apropriado. Toda a decisão que se toma depende apenas das circunstâncias do momento. E não poderíamos esquecer de mencionar que este editorial nasceu após diversas conversas que tivemos durante todo o mês de março com uma conhecida jornalista da cidade. E chegamos a uma conclusão: a verdade sempre aparece. Por mais que os mentirosos de plantão tentem empurrá-la para de baixo do tapete. E esse é o nosso consolo.

Fonte: O Distrital



domingo, 3 de abril de 2011

GOVERNO DO PT/PMDB E OS QUASE 100 DIAS… DE CRISE

Publicado em 03/04/2011 por Donny Silva

DISTRITO FEDERAL

População do DF vive caos nos serviços públicos essenciais

Jornal da Comunidade

Há quase 100 dias de governo, o Distrito Federal enfrenta uma das piores crises na prestação dos serviços públicos à população com greves ou ameaças de greves em áreas essenciais como segurança, transporte, saúde e educação. Pela segunda vez este ano os policiais civis cruzaram os braços. O primeiro período de paralisação foi entre 23 e 26 de fevereiro. Agora, a categoria está paralisada novamente e, apesar de a Justiça determinar a ilegalidade de a greve, ainda assim os agentes optaram por correr o risco de pagar multa de R$ 50 mil por dia de paralisação e levam adiante a mobilização.

O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) foi notificado, na quinta-feira (31) sobre a determinação do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) de suspender a greve da categoria sob pena do pagamento de multa diária por descumprimento. No entanto, os policiais continuam de braços cruzados. Segundo a direção do Sinpol, a categoria já entrou com um recurso contra a liminar proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e acatada pelo TJDFT. Os policiais reivindicam a reestruturação da carreira e um aumento salarial de 28%, além de progressão do salário anual.

Por conta da greve, a Polícia Civil do DF trabalha em escala de plantão e só está atendendo a flagrantes, crimes contra a vida e contra o patrimônio e crimes relacionados à Lei Maria da Penha. O registro de ocorrências de menor potencial ofensivo e a abertura de novas investigações estão suspensos.

Na educação, os professores engrossam o coro que reforça que nada está bem. A categoria se reuniu na última quinta-feira, 31, e já sinalizou estado de greve com indicativo de paralisação a ser definido na próxima assembleia, marcada para o dia 13 de abril. Até lá, a expectativa é de que todas as atividades da área sigam normalmente, o que abre possibilidade de o governo tentar um acordo e abortar uma possível paralisação geral. No entanto, com o indicativo de greve aprovado em assembleia, caso não haja avanço na negociação, os profissionais da educação podem resolver parar a qualquer momento.

A queda de braço entre governo e educadores segue assim: os professores reivindicam 13,83% de reajuste salarial, enquanto o GDF quer pagar somente 5%; a categoria quer plano de saúde imediato, enquanto o governo anuncia o benefício só para o ano que vem.

Em nota oficial encaminhada aos professores do ensino público, o GDF se comprometeu a instalar imediatamente um grupo de trabalho para, em conjunto com o Sinpro-DF, trabalhar a reestruturação do plano de carreira dos profissionais da educação e também prometeu reajustar o auxílio alimentação na primeira quinzena de maio. No entanto, a proposta do GDF com relação ao reajuste salarial (5%) e à implantação do plano de saúde (2012) ficou muito aquém do desejável pela categoria que promete continuar mobilizada.

Ainda em nota, o GDF declara que a situação encontrada pelo atual governo é de um déficit orçamentário em torno de R$ 500 milhões, além dos reajustes já concedidos para 2011, comprometidos em legislação aprovada em 2010 e repassados para o atual exercício. A nota é assinada pelos secretários de Administração Pública, Denilson Bento da Costa; de Educação, Regina Vinhaes Gracindo; de Fazenda, Valdir Moysés Simão; e de Planejamento e Orçamento do DF, Edson Ronaldo Nascimento. O governo se comprometeu ainda a entregar à categoria de professores, nos próximos dias, os dados oficiais da atual situação financeira do DF.

O Sinpro-DF circulou um boletim informativo reafirmando as reivindicações da categoria e cobrando os compromissos assumidos pelo então candidato ao GDF, Agnelo Queiroz, que hoje ocupa o mais alto posto do Executivo local. A entidade se diz indignada com as entrevistas dadas por Agnelo em que o governador dá a entender que os professores estavam ameaçando entrar em greve, antes de negociar. “Na opinião do sindicato, ele mostrou sua falta de habilidade para lidar com a mobilização dos trabalhadores, ao acusar de ‘oportunistas’ aqueles que se organizam para lutar por seus direitos. Nenhum membro do atual governo pode acusar a categoria de não buscar o diálogo e a negociação. A nossa pauta de reivindicações foi entregue à equipe de transição, antes mesmo de o governo tomar posse”, diz o boletim.

A expectativa agora é pelo desenrolar das negociações que terá o seu ponto alto na próxima assembleia geral da categoria marcada para o próximo dia 13 de abril, às 9h30, no estacionamento do estádio Mané Garrincha.

Metroviários e agentes penitenciários recuam

No transporte público, os metroviários já pararam uma vez este ano, no período de 14 a 17 de março, e na última semana ameaçaram nova paralisação, que foi cancelada graças a uma proposta da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) que contempla aumento salarial de 6,8%, auxílio-creche de R$ 150 a R$ 200, auxílio-alimentação entre R$ 590 e R$ 770, além da realização de concursos públicos para o setor. Apesar do acordo, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (Sindmetrô) informou que a categoria vai manter estado de greve pelos próximos três meses.

Depois de 21 dias de greve, os funcionários da Cooperativa de Profissionais de Transportes (Coopatran) voltaram a trabalhar hoje. Eles reivindicavam os salários atrasados de três meses. A população das regiões do Arapoanga e do Vale do Amanhecer, em Planaltina, foi quem mais sofreu com essa greve e continua sofrendo a consequência da má gestão do transporte no local.

Já os agentes penitenciários haviam agendado paralisação, mas com o avanço na negociação com a Secretaria de Segurança Pública, o movimento está suspenso. Segundo o secretário geral do Sindicato dos Agentes de Atividade Penitenciária (Sindpen-DF), Leandro Alan Vieira, os profissionais irão se reunir no próximo dia 12.

Saúde se mobiliza por melhorias

Os profissionais da saúde também começam a se mobilizar e prometem ir à luta para reivindicar as melhorias urgentes. O Sindicato da Saúde (SindSaude) vai realizar no próximo dia 13, às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, a segunda assembleia deste ano para reivindicar a implantação do plano de saúde, plano de carreira, tíquete-alimentação e os benefícios prometidos pelo governador Agnelo Queiroz ainda durante a sua candidatura.

Na semana passada, a categoria aprovou a pauta de reivindicação e o SindSaúde se responsabilizou por encaminhar o documento ao secretário de Saúde, Rafael Aguiar Barbosa. Os profissionais reivindicam que o governador Agnelo Queiroz monte uma mesa de negociação para discutir as 13 propostas voltadas para a saúde que ele prometeu durante a campanha eleitoral. O movimento dos servidores da saúde vai se unir ao dos demais servidores públicos do DF no ato público programado para o próximo dia 13 de abril. O objetivo é concentrar os esforços em busca de benefícios semelhantes. A maioria da classe trabalhista do GDF está indignada com as promessas não cumpridas e, entre os profissionais mais afetados estão os que trabalham com os serviços básicos e fundamentais para a população, a exemplo da saúde e educação.

O secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos do DF (Sindser), Cícero Rola, adiantou que o ato público que reunirá todos os servidores vai focar na demanda mais antiga da classe, que já se arrasta por dez anos, que é o direito ao plano de saúde. Esta também é uma das solicitações do SindSaúde. “O direito já está previsto no orçamento deste ano. Tudo foi garantido e fechado no ano passado. Não foi possível por conta da crise que assolou o GDF e agora achamos que devemos implantar isso.”

Cícero explicou que alguns dos trabalhadores já possui o benefício, cujo custeio é dividido entre o GDF e os próprios trabalhadores. No entanto, o movimento vai solicitar a expansão e a defesa da implantação do plano de saúde a todos os servidores.

Vigilância Ambiental – Na última semana, os agentes de vigilância ambiental do DF deram início a uma “operação tartaruga”. Eles atuam principalmente no combate à dengue e com esta ação diminui o número de visitas às residências. Segundo o Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental e Agentes Comunitários de Saúde (Sindvacs-DF), as reivindicações já foram enviadas para a Secretaria de Saúde, mas os trabalhadores ainda não tiveram nenhum acordo.

Fonte: Jornal da Comunidade
Publicado por Blog do Donny Silva