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Celina Leão debate violência contra a mulher com participação da juíza idealizadora do botão do pânico
A deputada Celina Leão (PDT) realizou, nesta terça-feira (25), no plenário da Câmara Legislativa uma reunião para discutir mecanismos de combate à violência contra a mulher, o debate contou com participação da juíza capixaba Hermínia Maria Silveira Azoury, idealizadora do "Botão do Pânico", tecnologia que permite a mulheres vítimas de agressão um contato imediato com a polícia em caso de ameaça. A parlamentar destacou os avanços trazidos pela Lei Maria da Penha, embora os números apontem que há muito a ser feito.
“Ainda vivemos em uma sociedade altamente machista temos 14,8 mil inquéritos relativos à lei Maria da Penha, um índice altíssimo de violência contra mulheres. Precisamos nos inconformar! Vivemos um momento de esperança de que as coisas mudem e de que a política seja verdadeiramente um instrumento social de melhora para as pessoas”, destacou a deputada.
A parlamentar quer trazer para o Distrito Federal o "Botão do Pânico", que é um aparelho, que se parece com um alarme usado em veículos e residências, foi desenvolvido nos Estados Unidos e é à prova d'água e de choques. O dispositivo é entregue pela Justiça às mulheres cujos agressores devem se manter afastados.
De acordo com a juíza Hermínia Maria Silveira Azoury , ao perceber a aproximação do agressor, a mulher aciona o botão e, instantaneamente, a central de polícia e a patrulha, que dispõe de um smartphone especialmente conectado, são acionados.
“A localização se dá por meio de GPS o que facilita o deslocamento, além disso, o aparelho transmite o som ambiente e a polícia pode acompanha os diálogos entre vítima e agressor”, explicou a magistrada. "A Lei Maria da Penha foi um avanço e prevê uma série de punições, mas o botão do pânico permite um atendimento imediato em caso de violação da lei", acrescentou.
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